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Fundo impede mutilação genital de três mil meninas na África

Por meio de ferramenta de mapeamento, costume é inibido na região da Tanzânia por voluntários desde 2016

Por Sabrina Brito 25 nov 2020, 16h15

O ano de 2020 marca o quadrigésimo quinto aniversário das ações da organização Tanzania Developmente Trust (TDT) na África. Ao longo das últimas décadas, o fundo tem apoiado meninas em temas como educação, acesso à água potável e saúde.

Um dos focos da TDT, atuante na Tanzânia e composta apenas por voluntários, é a inibição dos costumes de mutilação genital feminina na região. A prática abrange cerca de trinta países pelo continente africano e pelo Oriente Médio, e baseia-se na remoção de parte ou da totalidade dos órgãos sexuais externos femininos como evento ritualístico.

A organização criou uma ferramenta de mapeamento que permitiu a identificação das meninas sujeitas a esse tipo de ritual. O projeto, chamado Crowd2Map, consiste na construção de mapas que localizam essas pessoas vulneráveis e permite que os ativistas as encontrem e resgatem antes da mutilação.

Em se tratando de uma porção da África bastante subdesenvolvida tecnologicamente, era muito complicado determinar a localização da ocorrência desses eventos ritualísticos e impedi-los em nome da segurança das moças.

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O mapeamento é utilizado como recurso desde 2016. Estima-se que, somente no ano de seu lançamento, o programa tenha ajudado a evitar que mais de 2 200 meninas fossem mutiladas. Atualmente, estipula-se um número maior, de mais de 3 000 pessoas.

É importante destacar que não é só na Ásia e na África que a prática da mutilação genital é recorrente. Em Portugal, por exemplo, estima-se que mais de 6 000 meninas tenham sido submetidas ao costume.

Embora possa parecer absurdo, o hábito é considerado razoável em certas partes do planeta. Foi apenas no ano de 2020 que o primeiro caso de mutilação do tipo chegou aos tribunais (no caso, portugueses). Em outras áreas, entretanto, não se vê motivo para judicializar ou polemizar o costume.

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