Funcionário de hospital fala sobre atendimento a Dzhokhar Tsarnaev

Pouco mais de uma semana depois da captura de Dzhokhar Tsarnaev, o mais novo dos dois acusados pelo atentado em Boston, um funcionário do hospital para onde ele foi levado deu detalhes sobre o atendimento ao terrorista. Ele estava semiconsciente e coberto de sangue, disse a fonte do hospital Beth Israel, em entrevista à rede CNN, identificado apenas como um funcionário com muitos anos de experiência no hospital.

Uma equipe formada por aproximadamente dez profissionais prestou os primeiros socorros ao jovem de 19 anos, que foi detido depois de se esconder dentro de um barco no quintal de uma casa em Watertown, região metropolitana de Boston. A equipe contava com pelo menos dois cirurgiões toráxicos. As condições de Dzhokhar foram estabilizadas rapidamente, segundo a fonte.

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Durante todo o processo de estabilização, a sala de atendimento contou não somente com médicos, mas também com policiais do FBI, enquanto outros agentes federais, estaduais e seguranças do hospital aguardavam do lado de fora. Outros pacientes estavam sendo atendidos na mesma área, separados de Dzhokhar por cortinas, mas não havia feridos no atentado. Algumas horas depois da estabilização das funções vitais, o jovem checheno foi levado para um quarto isolado, com estrutura de UTI, num andar diferente ao do primeiro atendimento.

O funcionário afirma que a recuperação de Dzhokhar foi muito rápida. “Ele estava em melhor forma do que muitos pensavam”, disse. Mas ainda tinha ferimentos graves na garganta e na perna. Quando ainda estava internado, o terrorista já respondeu ao interrogatório da polícia, dando informações sobre qual seria a motivação dele e do irmão Tamerlan para realizar o atentado. O irmão mais velho foi morto em uma troca de tiros com a polícia, na noite do dia 18.

Na sexta-feira, Dzhokhar foi transferido para o Centro Médico Federal, em Fort Devens – prisão especializada em cuidar de criminosos com ferimentos graves -, que fica a 64 quilômetros a oeste de Boston. Segundo um porta-voz da prisão, ele está em uma cela de nove metros quadrados, numa área com segurança reforçada. A única abertura da porta de aço da cela serve para passar alimentos para o detido.

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