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Funcionário da embaixada de Israel na China é esfaqueado

Autoridades chinesas afirmaram que o suspeito do crime é um estrangeiro que foi detido por policiais; vítima está estável em hospital

Por Da Redação
13 out 2023, 12h40

Um israelense de 50 anos que trabalha na embaixada de Israel em Pequim foi esfaqueado em frente a um supermercado nesta sexta-feira, 13. Autoridades da China afirmaram que a vítima é familiar de um diplomata da Tel Aviv, mas ainda investiga o motivo do ataque. Um suspeito estrangeiro foi preso.

“O funcionário foi transferido para o hospital e está em condição estável”, afirmou um comunicado do governo israelense.

Desde o início da guerra no Oriente Médio, comentários antissemitas se espalharam pelas redes sociais chinesas. Bombardeada com mensagens hostis, a Embaixada de Israel em Pequim está filtrando comentários de internautas e reforçando a segurança nos arredores da sua sede.

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O embaixador dos Estados Unidos na China, Nicholas Burns, disse “estamos chocados com o ataque de hoje a um diplomata israelense em Pequim” e assegurou que ofereceu todo o à embaixada de Israel e à comunidade israelense. Porém, a mídia estatal chinesa culpou Washington por aumentar as tensões na região.

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O incidente ocorreu depois que Israel criticou o posicionamento da China após o início do conflito com o grupo terrorista palestino Hamas. Pequim condenou todas as ações que prejudicam civis inocentes e violam o direito internacional, e disse apenas estar “profundamente preocupada com a escalada das tensões e da violência e entristecida pelas vítimas civis causadas pelo conflito”, sem emitir uma condenação clara sobre os atos da facção palestina.

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O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que o embaixador Rafi Harpaz conversou o enviado chinês para o Oriente Médio, Zhai Jun, para expressar a “profunda decepção” do seu país com os comentários de Pequim.

“Não houve nenhuma condenação clara e inequívoca do terrível massacre cometido pela organização terrorista Hamas contra civis inocentes e do rapto de dezenas deles para Gaza”, afirmou o ministério israelense. “As declarações chinesas não contêm qualquer elemento sobre o direito de Israel de se defender e aos seus cidadãos, um direito fundamental de qualquer país soberano que tenha sido atacado de uma forma sem precedentes e com uma crueldade que não tem lugar na sociedade humana.”

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