Paris, 14 mai (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores da França evitou nesta segunda-feira fazer comentários sobre a eventual libertação do jornalista Roméo Langlois, sequestrado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas indicou que as autoridades de Paris estão plenamente mobilizadas no caso.
Um porta-voz da Chancelaria afirmou que, embora não julgue o mérito da política de ‘discrição imperante’, os funcionários da pasta estão a par das últimas informações sobre as Farc, segundo as quais a guerrilha anunciou sua intenção de entregar o jornalista.
Sem detalhar o prazo ou o lugar, as Farc assinalaram sua disposição de entregar Langlois a uma comissão formada pela ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, um delegado do presidente eleito francês, François Hollande, e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
‘As autoridades francesas, tanto em Paris como em Bogotá, estão plenamente mobilizadas e em contato permanente com as colombianas para obter a libertação de nosso compatriota’, assinalou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, que evitou entrar em detalhes.
Correspondente da emissora ‘France 24’ e do jornal ‘Le Figaro’, Langlois foi sequestrado pelas Farc no dia 28 de abril passado, quando a guerrilha atacou um grupo de policiais e militares ao qual o jornalista acompanhava para filmar uma operação de destruição de drogas de laboratório no departamento do Caquetá.
O anúncio da intenção de libertá-lo, divulgado neste domingo, foi feito a um delegado do CICV, organismo que não publicou a forma nem o meio utilizado pelas Farc para pedir a conformação da comissão que o receberia. EFE