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França: vídeo de esposa abala ainda mais candidatura de Fillon

Em vídeo de 2007, Penelope Fillon afirma que nunca foi assistente do marido, mas é acusada de ter recebido dinheiro público ao longo de oito anos

Por Da redação
Atualizado em 3 fev 2017, 11h51 - Publicado em 3 fev 2017, 11h50

O candidato conservador François Fillon luta para se manter como candidato à Presidência na França em meio à queda da aprovação nas pesquisas e a divulgação de um vídeo que engrossa as acusações de que sua esposa foi sua funcionária fantasma.

Na semana passada, o semanário Le Canard Enchainé acusou Fillon de remunerar sua esposa britânica Penelope, ao longo de oito anos, por um trabalho de assistente parlamentar que ela parece não ter realizado. Na França, não é ilegal contratar familiares como assessores parlamentares, desde que o funcionário exerça, de fato, a função.

Fillon nega as acusações de que a esposa era funcionária fantasma, alegando que o cargo era real. No entanto, um vídeo de 2007 divulgado nesta sexta-feira mostra Penelope afirmando a um jornalista que nunca foi assistente do marido, “nem nada parecido”.

O presidente do Senado, Gérard Larcher, um dos aliados mais fiéis de Fillon, usou o Twitter para negar uma reportagem da revista L’Obs segundo a qual estaria prestes a retirar seu apoio ao presidenciável de centro-direita. Uma segunda pesquisa de opinião em dois dias mostrou que a grande maioria dos eleitores acredita que o ex-primeiro-ministro deveria abandonara a disputa eleitoral, que acontece em abril e maio.

Defesa

Em um comício realizado no nordeste da França, o político de 62 anos prometeu lutar contra o que chamou de “exercício de demolição”, dizendo à plateia de cerca de 1.000 espectadores: “As pessoas não estão buscando justiça. Elas estão buscado me destruir, e, além de mim, destruir a direita e roubar uma eleição”. Até o escândalo emergir na semana passada, Fillon desfrutava do que parecia ser uma dianteira confortável sobre outros pré-candidatos e estava adiante da líder de extrema-direita Marine Le Pen e do centrista independente Emmanuel Macron.

(Com Reuters)

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