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Forças afegãs pediram apoio aéreo dos EUA em combate em Kunduz, diz general

Bombardeio no sábado atingiu hospital administrado pela entidade Médicos Sem Fronteiras e matou 22 pessoas

Por Da Redação
5 out 2015, 18h17
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  • Forças afegãs pediram apoio aéreo dos Estados Unidos no combate ao Talibã na cidade de Kunduz no sábado, afirmou nesta segunda-feira o comandante das forças americanas no Afeganistão, John Campbell. Contudo, o general do Exército americano não chegou a admitir abertamente a responsabilidade de seu país pelo bombardeio que atingiu um hospital administrado pela entidade Médicos Sem Fronteiras e que matou 22 pessoas.

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    Em entrevista coletiva em Washington, Campbell afirmou que as forças americanas não estavam diretamente na linha de fogo do confronto. “Agora ficamos sabendo que, em 3 de outubro, forças afegãs alertaram que estavam sob fogo de posições inimigas e pediram apoio aéreo das forças dos EUA”, disse o general. “Um ataque aéreo então foi solicitado para eliminar a ameaça do Talibã, e vários civis foram atingidos acidentalmente.”

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    Em um comunicado, o diretor-geral do MSF, Christopher Stokes, afirmou que os comentários do general são uma tentativa de atribuir a responsabilidade do ataque ao governo afegão. “A realidade é que os EUA lançaram essas bombas”, disse em sua declaração. “Os EUA atingiram um hospital enorme cheio de pacientes feridos e de funcionários do MSF. Os militares dos EUA continuam sendo os responsáveis pelos alvos que atingem, embora sejam parte de uma coalizão. Não pode haver justificativa para este ataque horrível”.

    Também nesta segunda-feira, o MSF reiterou seu pedido de uma investigação independente do incidente, dizendo que discrepâncias nos relatos do que aconteceu tornam tal inquérito “ainda mais crítico”.

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    O governo dos EUA prometeu “uma investigação completa” para esclarecer o ocorrido na cidade afegã de Kunduz, onde estava o hospital da MSF bombardeado pelas forças aéreas americanas. Além dos 12 médicos e dez pacientes mortos, o ataque deixou 37 feridos, 19 deles membros da MSF – cinco se encontram em estado crítico -, segundo balanço provisório divulgado pela organização.

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    (Com agência Reuters)

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