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Flórida: Obama vence Romney com margem ínfima

A diferença entre os candidatos ultrapassou o meio ponto percentual - o que evitou que fosse exigida uma segunda apuração nesse estado americano

Por Da Redação
7 nov 2012, 07h03

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, venceu seu rival Mitt Romney na disputa pela Casa Branca também na Flórida, por pouco mais de meio ponto percentual. O estado foi o último a divulgar o total da apuração eleitoral.

Como funcionam as eleições

Nos Estados Unidos, a votação para presidente é indireta, feita por 538 delegados. Eles são divididos entre os 50 estados americanos mais o distrito federal de acordo com sua população e seu número de deputados federais. O vencedor não é aquele que receber o maior número de votos dos eleitores, mas aquele que atingir a cota mínima de 270 delegados estaduais. Quanto mais populoso é um estado, mais deputados ele tem e mais peso possui na eleição. O candidato escolhido na Califórnia, por exemplo, leva todos os votos do colégio eleitoral do estado. Dessa forma, os partidos são obrigados a construir uma campanha nacional consistente, mesmo em lugares com menor número de eleitores.

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Segundo os dados da Divisão Eleitoral do Departamento de Estado da Flórida, foram contabilizados os 8.344.369 votos apresentados, de um total de 11.934.446 eleitores que estavam registrados para votar – o que representa um comprarecimento às urnas de 69,92%. Do total, 4.083.435 votos foram para o republicano Mitt Romney, o que significa 49,29% do total; enquanto 4.129.499 ficaram com o democrata Barack Obama, o que representa 49,85%.

A apuração dos votos populares dá assim uma mínima vantagem a Obama, embora suficiente para não ter de proceder a uma segunda apuração, já que a legislação estadual estabelece esse recurso para os casos em que a margem é menor do que meio ponto percentual. Tanto Obama quanto Romney deram uma grande atenção à Flórida, o maior dos estados indecisos – aqueles onde o empate entre ambos tornava difícil prever quem seria o ganhador.

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Votos – Obama conquistou a reeleição com pelo menos 303 votos no colégio eleitoral – um número mais folgado do que apontavam as previsões – e após impor-se a Romney em quase todos os estados-chave. A eleição começou a ser definida após o fechamento dos centros de votação nos primeiros estados da costa leste, quando as projeções das TVs apontaram vantagem de Obama em estados-chave como Pensilvânia e Ohio, e uma pequena vantagem na Flórida.

Finalmente, Obama confirmou seu favoritismo na Pensilvânia, com 20 delegados, em Ohio, com 18, e venceu na equilibrada Flórida, onde os 29 delegados foram decisivos para a reeleição. Obama também venceu nos estados-chave de Virgínia, com 13 delegados, Colorado, 9, e Nevada, 6. Com estes três estados determinantes, Obama assegurou 33 votos a mais do que os 270 necessários para permanecer na Casa Branca.

Participação – Pelo menos 120 milhões de pessoas eram esperadas para decidir entre o democrata e Romney após uma longa, cara e amarga campanha presidencial centrada em como reparar a economia em crise. E o índice de participação foi considerado recorde, segundo as estimativas. Uma multidão de partidários de Barack Obama festejava na madrugada desta quarta-feira, diante da Casa Branca, a reeleição do presidente democrata.

Gritando “mais quatro anos, EUA, EUA”, os manifestantes desafiaram o frio da madrugada para agitar bandeiras, dançar e abraçar os companheiros diante da residência presidencial em Washington. No voto popular, o resultado permanecia extremamente apertado nacionalmente, com 50% para Obama e 48% para Romney.

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(Com agência EFE)

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