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Filho de Prigozhin quer ser novo líder do Grupo Wagner, diz instituto

Pavel Prigozhin, de 25 anos, pode herdar cargo ocupado pelo pai, Yevgeny, na liderança do grupo mercenário russo

Por Da Redação
2 out 2023, 18h09

O think tank Instituto para o Estudo das Guerras (ISW), com sede na capital dos Estados Unidos, Washington, D.C., informou nesta segunda-feira, 2, que o comando do Grupo Wagner, exército mercenário russo desmantelado após uma tentativa de golpe contra o Kremlin, pode voltar a ser exercido pela família Prigozhin.

O nome de Pavel Prigozhin teria emergido como solução para ocupar o cargo e frear a tentativa do governo russo de controlar a organização. Ele é filho do ex-líder mercenário Yevgeny Prigozhin, que liderou a rebelião dos combatentes e morreu em uma suspeita queda de avião em agosto, exatamente dois meses após o motim.

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, porém, apoia publicamente a figura de Andrey Troshev, um ex-comandante do Grupo Wagner que atualmente está associado ao Ministério da Defesa do país.

O alinhamento com o Kremlin tem dividido os paramilitares entre quem apoia a supervisão de Moscou e quem presa pela autonomia, para quem o herdeiro de Prigozhin surge como uma alternativa. Segundo o ISW, ele conta com o respaldo do chefe do Serviço de Segurança do Grupo Wagner, Mikhail Vatanin, e estaria em negociação direta com a Guarda Nacional Russa para reintegrar o grupo nos combates da guerra na Ucrânia.

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O gesto, de acordo com o think tank americano, sinalizou aos membros do Grupo Wagner que eles não precisam se subordinar ao Ministério da Defesa, além de ter traçado um caminho possível para preservar a independência de seu nome, símbolos, ideologia, estrutura de liderança e princípios de funcionamento.

Uma avaliação do ISW sugeriu que uma liderança unificada é essencial para que o grupo sobreviva. A morte de Yevgeny Prigozhin suscitou não só a desunião política, como também o afastamento geográfico dos integrantes. Os principais combatentes estão espalhados por Belarus, República Centro-Africana, Líbia, Mali, e outros países do continente africano.

Alguns relatos sugerem que o chefe da Guarda Russa, Viktor Zolotov, considera integrar combatentes do Grupo Wagner como uma unidade distinta dentro do exército oficial. Entretanto, não há detalhes sobre essa possível atuação conjunta.

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