Uma mulher foi presa na segunda-feira 22 após ser acusada de roubar 65 dos badalados copos Stanley de uma loja na Califórnia, nos Estados Unidos. O montante total dos produtos equivale a US$ 2.500 (cerca de R$ 12 mil). Segundo a polícia, a jovem de 23 anos, que não teve a identidade revelada, foi interceptada por agentes de segurança em uma rodovia próxima ao estabelecimento.
“A suspeita recusou-se a parar para atender os funcionários e encheu o carro com a mercadoria roubada”, disse o comunicado da polícia da cidade de Roseville. “Embora os [copos] Stanley estejam na moda, desaconselhamos fortemente o recurso ao crime para cumprir os seus hábitos de hidratação.”
Os produtos da Stanley viraram uma febre ao redor do mundo. Vídeos no TikTok mostram longas filas e disputas pela compra dos famosos copos. Em um deles, publicado em dezembro do ano passado, homens e mulheres são vistos pegando um dos modelos, na cor rosa, às pressas. O estoque acabou em quatro minutos, de acordo com a legenda da publicação.
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+ A disputa ‘ideológica’ em torno do copo Stanley
Por que fazem tanto sucesso?
Vendidos como “inquebráveis”, esses copos reutilizáveis foram inventados em 1913 por William Stanley Junior. Eles ganharam popularidade há cerca de dois anos nos Estados Unidos, especialmente entre jovens ecologicamente corretos e preocupados com a saúde. No Brasil, são mais usados por amantes de cerveja, já que o produto promete manter qualquer bebida gelada por até quatro horas.
No entanto, para alguns, a decisão da compra gira ao redor do consumismo, com cada produto sendo utilizado para combinar com a roupa do dia.
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Em novembro, a empresa atraiu novos consumidores através de uma boa ação. A americana Danielle Turner usou sua conta no TikTok para atestar a qualidade da marca: seu carro pegou fogo, tendo sido completamente destruído, mas o copo térmico “sobreviveu” quase ileso.
No dia seguinte à postagem, o presidente da Stanley, Terrence Riley, gravou um vídeo em que anunciou que compraria um novo carro para a cliente, que também recebeu novos copos para substituir o que foi pego pelas chamas – embora não tenha derretido, não seria recomendável prosseguir com o uso. A promessa foi cumprida no mês seguinte, como mostra um vídeo divulgado na conta da empresa no TikTok.
@stanleybrand Thank you for allowing us to join you on this ride, @Danielle ❤️ Happy holidays from Stanley!
VEJA Mercado
A divisão entre indicados de Lula e Bolsonaro no Copom e entrevista com Alexandre SchwartsmanAs bolsa europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 9. Agora é oficial: o Copom mudou a rota da política monetária brasileira. O comitê projetava na reunião passada um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic agora em maio. Não rolou. O Banco Central cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado e escancarou a divisão entre os membros do comitê. Os diretores e o presidente indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro são maioria e votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic. Os quatro indicados pelo governo Lula defenderam um corte maior de 0,5 ponto percentual. O comunicado do Copom diz que o cenário externo de mostra mais adverso e exige mais cautela no combate à inflação. O Brasil vai importar 1 milhão de toneladas de arroz por causa da destruição de safras no Rio Grande do Sul. Empresas como GM, Gerdau e Renner tiveram suas operações prejudicadas. O governo anunciou 1,7 bilhão de reais em obras para prevenção de desastres naturais. Diego Gimenes entrevista Alexandre Schwartsman, economista, colunista de VEJA e ex-diretor do Banco Central.
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