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FBI abre investigação sobre morte de adolescente negro

Michael Brown, de 18 anos, foi baleado por um policial em circunstâncias não esclarecidas. Caso provocou protestos e confrontos com a polícia no Missouri

Por Da Redação
12 ago 2014, 18h40
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  • O FBI abriu uma investigação sobre a morte do jovem negro Michael Brown, de 18 anos, ocorrida no subúrbio de Saint Louis, no Missouri, sábado passado. A polícia federal americana vai apurar se o caso envolve a violação de algum direito civil. Com a decisão, a morte de Brown repete o roteiro do assassinato do adolescente Trayvon Martin, em fevereiro de 2012, que reavivou o debate racial nos Estados Unidos e também foi explorado politicamente.

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    “Buscar ativamente investigações como esta é essencial para preservar a confiança entre as autoridades policiais e as comunidades a que elas servem”, disse o secretário de Justiça, Eric Holder, acrescentando que o FBI e a Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça vão trabalhar em conjunto com a polícia local no caso.

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    As autoridades de Saint Louis afirmam que Brown foi baleado depois de um “confronto físico” com um policial em uma viatura. O rapaz teria agredido o oficial e tentado pegar sua arma. Ao menos um tiro foi disparado de dentro do veículo e o policial, que não foi identificado, atirou outras vezes após sair do carro. No entanto, autoridades e grupos de defesa dos direitos civis pediram uma investigação completa e questionaram a tática da polícia, uma vez que o jovem estava desarmado.

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    A morte de Michael Brown provocou vários protestos na região em que ele morava com os pais. Nos últimos dois dias, as manifestações terminaram em confrontos com a polícia. No domingo, ao menos 32 pessoas foram presas e milhares de chamadas relacionadas à desordem pública foram feitas às autoridades. Relatos de testemunhas incluem tiros disparados e saques a grandes estabelecimentos comerciais, como o Walmart. “Tivemos um tremendo prejuízo à propriedade (privada). No entanto, não registramos feridos ou mortos”, afirmou o chefe de polícia local, Jon Belmar.

    Na noite de segunda-feira, policiais usaram gás lacrimogêneo para conter os manifestantes. Nesta terça, o pai do jovem pediu o fim da violência e disse que quer justiça para o filho, mas “do jeito certo”. A família Brown contratou Benjamin L. Crump, o mesmo advogado que representou os parentes de Trayvon Martin, morto por um vigia comunitário – que foi absolvido.

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