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Famílias de vítimas de Orlando processam Google e redes sociais

Parentes de três mortos no massacre da boate Pulse acusam Twitter, Facebook e Google de ajudarem a radicalizar atirador

Por Da redação
20 dez 2016, 13h16

Familiares de vítimas do massacre na boate gay Pulse, em Orlando, entraram com um processo judicial nessa segunda-feira contra os gigantes da tecnologia Google, Facebook e Twitter. Os parentes de três mortos no ataque acusam as empresas de disponibilizarem “apoio material” ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) e ajudarem a radicalizar o atirador Omar Mateen, através de seus serviços.

Segundo a emissora Fox News, as famílias de Tevin Crosby, Javier Jorge-Reyes e Juan Ramon Guerrero alegam que as três plataformas da internet “forneceram contas ao EI usadas para divulgar propaganda extremista, angariar fundos e atrair novos recrutas”. “Sem os acusados Twitter, Facebook e Google (YouTube), o crescimento explosivo do EI nos últimos anos como o grupo terrorista mais temido do mundo não seria possível”, afirma o documento entregue à Justiça.

O ataque na boate Pulse, em 12 de junho deste ano, deixou 49 mortos e 53 feridos, se tornando o tiroteio em massa mais fatal da história moderna dos Estados Unidos. Mateen, o responsável pela tragédia, jurou fidelidade ao EI durante o massacre e disse estar protestando contra-ataques americanos ao grupo no Iraque e na Síria. “Mateen foi radicalizado pelo EI através de ferramentas dos acusados para esse propósito claro”, disse o advogado Keith Altman à Fox.

O processo busca derrubar uma definição do Ato de Decência da Comunicação (CDA, na sigla em inglês), de 1996. A legislação americana define que serviços de internet, como Google, Facebook e Twitter, não podem ser tratados como responsáveis pelo conteúdo expresso por seus usuários.  Pela boa convivência na rede, as empresas costumam trabalhar para suspender contas que parecem associadas a terrorismo, racismo ou outras ofensas, porém, não são de fato responsáveis por essas postagens segundo a lei.

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