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Extrema direita israelense lançará campanha contra desocupação de colônias

Jerusalém, 22 dez (EFE).- Dois grupos de extrema direita de Israel confirmaram o lançamento de uma polêmica campanha política contra a desocupação dos assentamentos em território palestinos, as quais focam os ‘castigos divinos’, um termo que foi usado para retratar a doença do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon. O lançamento desta radical campanha também coincide com o […]

Por Da Redação
22 dez 2011, 09h43
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  • Jerusalém, 22 dez (EFE).- Dois grupos de extrema direita de Israel confirmaram o lançamento de uma polêmica campanha política contra a desocupação dos assentamentos em território palestinos, as quais focam os ‘castigos divinos’, um termo que foi usado para retratar a doença do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon.

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    O lançamento desta radical campanha também coincide com o sexto aniversário, segundo o calendário hebreu, do derrame cerebral que Sharon sofreu no final de 2005, informa nesta quinta-feira o jornal ‘Ha’aretz’.

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    De acordo com os organizadores – o movimento Eretz Israel Shelanu (A Terra de Israel é Nossa) e o Fórum para a Salvação do Povo Judeu -, Sharon teria sido castigado por deus por conta da retirada de colonos da faixa de Gaza, assim como outras autoridades israelenses.

    Pôsteres em sinagogas e centros comunitários, anúncios nos meios de comunicação e outras plataformas digitais servirão para divulgar a ‘advertência divina’ de ambos grupos, que também exaltam um discurso do rabino Ovadia Yosef.

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    ‘Deus castigará para que não levantem nunca mais, e aqueles que obedecerem suas ordens também serão castigados’, afirmou o líder espiritual, mentor do partido ultra-ortodoxo Shas, durante o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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    Segundo Shai Gefen, diretor da campanha, a ideia não é desenvolver uma propaganda contra Sharon, mas para que os atuais dirigentes políticos possam ‘aprender essa lição’.

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    ‘Desejamos que todos tenham uma boa saúde, mas é nossa obrigação advertir que aqueles que causam dano à Terra de Israel serão castigados’, acrescentou.

    O ativista lembra que além de Sharon e Jalutz, ‘todos os líderes que participaram da desocupação (de Gaza) sofreram a maldição da retirada’, entre eles vários ministros, o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert (ainda acusado de corrupção) e o ex-presidente Moshé Katsav (em prisão por violação e abuso sexual).

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    A retirada ou ‘Plano de Desligamento’, que desocupou mais de 8 mil colonos da Faixa de Gaza, aconteceu no verão de 2005, isso depois de mais de 30 anos de ocupação. Com essa retirada, o partido governante que Sharon dirigia se fragmentou em duas formações, o Likud e o Kadima.

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    Com esta campanha radical, os organizadores esperam advertir os atuais dirigentes políticos de Israel dos perigos que podem ocorrer após a desocupação dos assentamentos judaicos, que, segundo os organizadores da campanha, entregam partes da terra bíblica dos israelitas aos palestinos.

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    Mais de 180 colônias judaicas estão fixadas na Cisjordânia, sendo que algumas são de pequeno porte e deverão ser desocupadas por terem sido construídas pelos colonos sem a autorização do Governo israelense.

    O rabino Shalom Dov Wolpo, chefe do movimento Eretz Yisrael Shelanu, comentou que ‘a campanha é uma advertência para que os políticos e o primeiro-ministro não faça como Sharon, já que estes vão pagar um preço muito alto’. EFE

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