Teerã, 12 nov (EFE).- Pelo menos 15 pessoas morreram e várias ficaram feridas em decorrência da explosão registrada neste sábado em uma base militar da Guarda Revolucionária do Irã, situada a cerca de 45 quilômetros de Teerã, informa a agência de notícias local ‘Ilna’.
O chefe do Departamento de Relações Públicas da Guarda Revolucionária, general Ramazan Sharif, confirmou as 15 mortes e disse que havia um número indeterminado de feridos, alguns deles em estado grave de saúde.
Segundo ele, a forte explosão ocorrida no depósito de munição da base ocorreu quando militares transportavam explosivos nas instalações.
Um funcionário do Ministério da Saúde, Mojtaba Khaled, indicou à ‘Ilna’ que o número de feridos chega a pelo menos 12 e que um deles sofre queimaduras em mais de 60% do corpo.
Já o site ‘Kaleme’, ligado ao dirigente político opositor Mir Hossein Mousavi, indica que há pelo menos 40 mortos, mas esse número não foi confirmado pelas autoridades.
Segundo a agência de notícias local ‘Fars’, vinculada à Guarda Revolucionária, a explosão ocorreu em um depósito de munição na base militar de Bidgoneh, na província de Alborz Norte, a cerca de 45 quilômetros da capital iraniana.
As cidades de Malard e Shahriar foram as mais afetadas pela explosão, que quebrou vidros de várias construções, embora não haja casas ou prédios próximos à base, disse à agência ‘Fars’ o chefe interino da Polícia iraniana, Ahmad Reza Radan.
Forças Armadas, Polícia, Bombeiros, serviços de emergências de Teerã e Alborz, além do Crescente Vermelho iraniano e outras agências, enviaram socorristas e assistência com cães de busca, ambulâncias, helicópteros e outras equipes ao local.
Os trabalhos atrasaram devido ao risco de mais explosões. As chamas ainda não foram totalmente controladas e sai muita fumaça do local.
Por volta das 16h locais (10h30 de Brasília), os helicópteros puderam começar a atuar e remover os feridos, enquanto as ambulâncias enfrentaram problemas de acesso devido ao congestionamento na região e nas vias que levam à base militar, frequentemente engarrafadas.
A deputada Fatemeh Alia disse à agência ‘Ilna’ que as causas da explosão ainda são desconhecidas e que as autoridades investigam se a explosão foi um acidente ou um ataque. EFE