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Exército Livre Sírio muda estratégia e anuncia ofensiva

Governo anuncia libertação de 552 detentos "sem sangue nas mãos"

Por Da Redação
5 jan 2012, 06h26
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  • Os militares desertores que formam o chamado Exército Livre Sírio (ELS) preparam uma mudança de estratégia em sua luta contra o regime de Bashar Assad e nos próximos dias passarão à ofensiva, anunciou o número dois do grupo, Malik Kurdi.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
    3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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    “Frente à repressão e o desafio do regime sírio à comunidade internacional, nos vemos obrigados a mudar o modo de agir e em breve atacaremos alvos vitais do regime opressor”, anunciou o subcomandante do ELS.

    O coronel Kurdi advertiu que a nova campanha do ELS começará “nesta semana ou talvez mais tarde, já que as operações militares precisam de um elemento da surpresa”, e especificou que os alvos serão unicamente “do regime, e não o povo”.

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    “Após dez meses de assassinatos na Síria, o mundo olha como se isto fosse um teatro. Só escutamos sentimentos de pena e lamentação, mas isso não é suficiente”, destacou Kurdi, detalhando que a oposição a Assad esperava ‘uma ação do mundo para salvar o povo, o que também não aconteceu’. Portanto, o ELS pretende agora empreender uma “evolução qualitativa da defesa do povo”, cujo objetivo será debilitar o Exército, às forças de segurança e os “shabiha” (pistoleiros leais ao regime).

    O grupo militar rebelde é formado por entre 20.000 e 25.000 membros, segundo Kurdi, que estão em grande maioria em diferentes pontos do país, enquanto a cúpula fica na Turquia, ao lado dos desertores feridos.

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    Libertação – Enquanto isso, também nesta quinta-feira, o governo da Síria libertou 552 detentos “envolvidos” na rebelião contra o regime de Assad, anunciou a agência oficial Sana. “No total, 552 detentos, envolvidos nos últimos acontecimentos na Síria e que não têm as mãos ensanguentadas, foram libertados”, afirmou a agência.

    (Com agências EFE e France-Presse)

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