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Exército Livre Sírio assume autoria de ataque em Damasco

Atentado contra sede da Segurança Nacional provocou a morte do ministro da Defesa, Dawoud Rajiha, e do seu vice Assef Shawkat, cunhado de Assad

Por Da Redação
18 jul 2012, 09h40

O Exército Livre Sírio (ELS), de oposição ao governo de Bashar Assad, reivindicou a autoria do atentado cometido nesta quarta-feira contra o edifício sede da Segurança Nacional, em Damasco, que provocou a morte do ministro da Defesa, o general Dawoud Rajiha, e do também general Assef Shawkat, vice-ministro da pasta e cunhado do presidente do país.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Em entrevista à Agência EFE pela internet, um dos organizadores do ataque, Muayed al Zouabi, explicou que a ação foi realizada em coordenação com agentes de segurança do edifício governamental e com um cozinheiro da sede. O ataque faz parte da chamada operação “Vulcão de Damasco, Terremoto da Síria”, lançada na capital nos últimos dias.

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Zouabi contou que foi colocado veneno no café da manhã dos participantes de um encontro de lideranças políticas e de segurança – entre elas o ministro e o cunhado de Assad. Quando se sentiram mal, chamaram uma ambulância, que na verdade era um carro-bomba enviado pelo ELS.

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Segundo Zouabi, o ataque foi realizado pelo grupo rebelde islamita Liwa al Islam, cujo nome significa “A Brigada do Islã”, pertencente ao ELS. Os rebeldes reivindicaram a responsabilidade pela explosão em um comunicado na sua página do Facebook. No texto, em árabe, o grupo diz que alvejou a chamada “sala de controle” da crise na capital síria.

Mais cedo, o Exército Livre Sírio havia acusado o governo de estar por trás da explosão. Em entrevista à Agência EFE pela internet, o porta-voz do ELS na Síria, o coronel Qasem Saadedin, afirmou que começa a ser habitual “o regime cometer esse tipo de atentado antes das reuniões do Conselho de Segurança ou da ONU”.

As forças armadas da Síria comprometeram-se a perseguir os autores do atentado desta quarta-feira em Damasco, para “eliminá-los” e “limpar a pátria de maldade”, de acordo com comunicado divulgado pela rede de TV oficial. Após a morte de Rajiha, o regime designou o general Fahd Jassim al Farich como novo ministro da Defesa.

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(Com agência EFE)

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