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Exército evita ataque contra cidade próxima a Bagdá

Governo iraquiano xiita liderado por Nouri al Malik acusa a Arábia Saudita de financiar o principal grupo jihadista sunita e eleva a tensão na região

Por Da Redação
17 jun 2014, 11h20
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  • O Exército do Iraque conseguiu evitar nesta terça-feira um ataque dos rebeldes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) contra a cidade de Baquba, situada a cerca de 60 quilômetros da capital Bagdá. A Chefia de Operações da província de Diyala informou que as tropas conseguiram frear a ofensiva insurgente nos bairros de Al Katun, Al Mefraq e Al Moalemin, todos em Baquba, capital da província citada, informou a televisão oficial Al-Iraquiya.

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    No entanto, membros do EIIL conseguiram invadir a delegacia de Al Mefraq, no oeste da cidade, e mataram 52 presos. O porta-voz do Exército, Qasem Ata, disse à televisão estatal que os “terroristas chegaram ao local com bombas e granadas em uma tentativa de libertar os presos”. Como as granadas caíram na sala onde os presos se encontravam, todos acabaram morrendo na ação.

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    Na sequência, em intensos confrontos com as forças de segurança, nove extremistas e dois policiais morreram. Outros seis militares ficaram feridos, indicou a nota oficial. Além disso, em duros confrontos ao norte de Baquba, quase vinte insurgentes morreram pelas mãos dos militares, doze deles nos arredores da cidade de Al Azim. As forças de segurança também confirmaram a morte de outros sete combatentes do EIIL, entre eles dois estrangeiros, na cidade de Al-Meqdadiya, ao nordeste de Baquba. As autoridades não divulgaram números de baixas em suas fileiras nestes combates em Diyala.

    As autoridades iraquianas sustentam que a ofensiva no norte do país é obra apenas do EIIL, embora os jihadistas tenha o apoio de outros grupos sunitas que se opõem ao governo liderado pelo primeiro-ministro xiita Nouri Maliki. Ontem, o EIIL assumiu o controle da estratégica cidade iraquiana de Tal Afar, localizada entre a cidade de Mosul e a fronteira com a Síria. (Continue lendo o texto)

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    Acusações – O governo iraquiano acusou nesta terça a Arábia Saudita de promover um “genocídio” no Iraque ao apoiar militantes sunitas, em um comunicado que poderá exacerbar a polarização sectária no Oriente Médio. A Arábia Saudita financia e entrega suprimentos a rebeldes sunitas na vizinha Síria, mas nega estar por trás do EIIL. No entanto, o governo iraquiano culpa o país pela militância sunita na região. “Nós os consideramos responsáveis por apoiarem esses grupos financeira e moralmente, e pelo resultado disso, o que inclui crimes que podemos qualificar como genocídio: o derramamento de sangue iraquiano, a destruição de instituições do Estado iraquiano e de locais históricos e religiosos”, diz o comunicado.

    O Iraque foi alvo de um avanço-relâmpago de militantes sunitas do EIIL, que na semana passada ocuparam a principal cidade do norte do país, Mosul, e vêm prosseguindo em direção a Bagdá. O EIIL defende a criação um ‘emirado islâmico’ entre Síria e Iraque e também ameaça chegar até os santuários xiitas de Karbala e Najaf, no sul iraquiano.

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    (Com agências Reuters e EFE)

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