Exército e voluntários procuram brasileiro na Nova Zelândia
Premiê promete 'investigação completa' para descobrir motivo do acidente
Soldados do Exército, auxiliados por voluntários, recomeçaram nesta sexta-feira as buscas pelo estudante brasileiro e os dois neozelandeses que estão desaparecidos no mar de New Plymout, informou a Agência Brasil. Na terça-feira, eles caíram em um penhasco na região do Parque Paritutu, considerada uma das mais bonitas do país, durante uma escalada.
O estudante cearense de intercâmbio João Felipe Martins de Melo e o neozelandês Stephen Lewis Kahukaka-Gedye, ambos de 17 anos, caíram no mar, e o instrutor Bryce John Jourdain, de 42 anos, pulou na água para tentar resgatá-los, mas acabou desaparecido.
Caso – Os jovens faziam um passeio com 11 colegas do Spotswood College, uma escola local, acompanhados de dois instrutores de uma empresa de esportes de aventura. O estudante brasileiro faz um programa intercâmbio e morava na cidade New Plymouth, na Nova Zelândia.
As autoridades locais não têm esperanças de encontrar as vítimas vivas, ao contrário da família de Martins de Melo, bem como o Itamaraty. “Nós temos fé e esperança de que serão encontrados vivos”, diz uma mensagem da Embaixada do Brasil na Nova Zelândia.
“A embaixada tem acompanhado o caso desde o começo e está em permanente contato com as autoridades e a família do brasileiro”, completa a nota. A representação brasileira no país afirma que as autoridades da Nova Zelândia estão ‘fazendo o melhor’ nas buscas pelos desaparecidos, com uso de helicópteros.
Premiê – Também nesta sexta-feira, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, disse à imprensa local que as autoridades locais farão uma investigação completa para descobrir se houve erros no acidente de New Plymouth.”Caso o pior se confirme, e nós tenhamos perdido estes jovens, obviamente, será necessário um inquérito sobre o que realmente aconteceu, que ações foram tomadas , o porquê destes jovens estarem expostos a esta situação e se eles seguiram os procedimentos de segurança neste caso”, afirmou Key.