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Exército chinês vai vetar recrutas ‘viciados em internet’

Segundo um jornal estatal, a ação faz parte da "avaliação política" dos candidatos. O vício em internet ou em videogame é considerado uma doença

Por Da Redação
22 ago 2014, 07h41
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  • O quartel do Exército de Libertação Popular (as forças armadas chinesas) da província de Hebei, no norte do país, acrescentou um novo tipo de controle em seu processo de seleção de novos recrutas. Os militares agora querem saber se os jovens candidatos a entrar no exército são viciados em internet ou em videogames.

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    O jornal estatal South China Morning Post publicou nesta sexta-feira que esta nova prova justifica-se para fazer uma “avaliação política dos candidatos”, que em geral examina preferências políticas, origem das famílias, antecedentes criminais, entre outros aspectos. “A dependência da internet poderia afetar gravemente o estudo e o trabalho de um soldado. As pessoas que têm este problema não podem ser nomeadas para cargos politicamente importantes no Exército”, explicou um oficial encarregado do processo de seleção.

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    A dependência da internet e de videogames é considera uma doença no país asiático, onde existem centros de reabilitação específicos para o “distúrbio psicológico”. Alguns destes centros suscitam críticas de entidades civis ocidentais por usarem técnicas terapêuticas consideradas ultrapassadas ou abusivas, como eletrochoque e violência física. Alguns estudos chineses concluíram que o uso excessivo da internet pode causar graves danos cerebrais a um adolescente, comparáveis aos produzidos pelo consumo de cocaína ou de álcool.

    Reformas no Exército – O presidente chinês Xi Jinping lidera um grupo que está conduzindo uma reforma militar no país, e quer priorizar a criação de um Exército com alta capacidade técnica. Xi disse em uma recente reunião que o objetivo da reforma é construir um Exército “capacitado que obedeça ao comando do Partido e seja capaz de vencer batalhas com a precisão de uma orquestra”. Um dos objetivos da reforma é aumentar a presença de profissionais com diploma universitário nas forças de defesa, sobretudo de especialidades técnicas, como engenharia, matemática, física e computação.

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    (Com agência EFE)

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