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Ex-Seal transgênera está concorrendo para o Congresso americano

Kristin Beck afirma que não quer conquistar votos por sua mudança de sexo, mas sim por suas propostas como congressista

Por Da Redação
25 jun 2015, 19h26
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  • Há dois anos, Kristin Beck andava pelos corredores do Pentágono de terno e gravata e atendia pelo nome Christopher Beck. Hoje, a transgênera é candidata a integrante do Congresso americano, como representante do 5º Distrito de Maryland, mas não levanta a bandeira LGBT. A ex-membro do comando de elite da Marinha americana Seal lista a economia e o meio ambiente como suas principais prioridades e quer ganhar notoriedade com elas.

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    O fato de não se rotular como “a candidata transgênera” não significa que ela tenha vergonha de quem foi no passado: um garoto criado na região rural da Pensilvânia que, apesar de se sentir especialmente interessado pelas roupas de sua irmã, decidiu entrar no Instituto Miliar de Virgínia e cresceu profissionalmente até se tornar membro do Seal, a elite da Marinha americana. Kristin serviu 13 vezes no exterior e, em seu braço tatuado, carrega as cicatrizes de quando foi atingida por um morteiro do Talibã, sete anos atrás.

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    “Conan o Bárbaro é uma grande parte de mim,” afirmou a ex-marine em uma entrevista à revista americana People. “Mas também tenho um pouco de Barbie”, confessa. Após se aposentar da carreira militar, a ex-Seal continuou a trabalhar no Pentágono como civil, na área de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. No início de 2013, a irmã de Kristin a questionou sobre quem realmente era: “Tudo que as pessoas veem no Pentágono é o Conan. Você é um mentiroso”. No dia seguinte “cheguei no Pentágono usando um vestido”, conta.

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    Durante todo o processo de mudança, Kristin pode contar sua noiva, Heather Stott, que é membro da Força Aérea americana. Elas se conheceram há um ano e meio no Pentágono e rapidamente iniciaram um relacionamento. A transição de Beck foi tema de um documentário da CNN em 2014, “Lady Valor” (algo como “Senhora da Bravura”), e sua campanha como congressista ganhou atenção nacional e internacional – mais do que o pequeno estado de Maryland jamais sonhou em conseguir. O jornal The Washington Post chegou até mesmo a acompanhar a candidata durante suas visitas de porta em porta para promover sua campanha.

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    Ela reconhece que mesmo após a exposição de histórias como as de Caitlyn Jenner e Laverne Cox na mídia, sua transformação ainda chama muita atenção. “Eu aprecio o fato de meu nome estar por aí”, disse à People. “Mas se você vai votar em mim só porque sou transgênera, não é isso que eu quero”. Kristin quer votos que se baseiem em suas propostas, honestidade, lealdade aos Estados Unidos e vontade de mudança.

    (Da redação)

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