Ex-primeira-dama da Alemanha processa Google
O site relaciona buscas pelo nome de Bettina Wulff aos termos 'prostituição' e 'acompanhante'. Empresa diz que associação é feita de forma automática
A ex-primeira-dama da Alemanha Bettina Wulff, mulher de Christian Wulff, está processando o site de buscas Google por, segundo ela, “permitir a divulgação de alegações falsas” de que teria trabalhado como garota de programa no passado, divulgou a imprensa alemã.
Desta forma, Bettina espera que o site deixe de divulgar informações que associam seu nome à prostituição. A agência de notícias alemã Deutsche Welle explicou que, quem procura pelo nome da ex-primeira-dama, encontra as sugestões de pesquisa: ‘bettina wulff prostituierte’ (prostituta) ou ‘bettina wulff escort’ (acompanhante).
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O Google defende que os termos, que são gerados de forma automática, apenas refletem as principais buscas relacionadas ao nome da alemã. Bettina vai lançar o livro Jenseits des Protokolls (Para além do protocolo, na tradução livre do alemão), ainda neste mês, e jornalistas locais especulam que o processo judicial seria uma forma de promover a obra, na qual ela discorre sobre seu período como primeira-dama.
Histórico – Os boatos de que Bettina seria prostituta tiveram início há cerca de dois anos, quando seu marido se viu envolvido em um escândalo político de corrupção, que resultou em sua renúncia no começo deste ano. Membros da oposição espalharam que ela teria trabalhado como prostituta antes de se casar com Wulff, que se separou de uma mulher com quem estava casado havia 18 anos para se juntar a Bettina em 2008.