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Ex-presidente russo anuncia contratação de 185 mil soldados

Em 2022, Moscou também anunciou recrutamento militar obrigatório para aumentar seu exército em 30%

Por Da Redação
4 jul 2023, 15h51

O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou nesta terça-feira, 4, ter contratado 185 mil novos soldados para se juntarem ao exército russo desde o início do ano. O recrutamento é uma nova tentativa de Moscou para reerguer as forças militares enfraquecidas pela contraofensiva ucraniana.

Em 2022, o governo russo anunciou um plano para aumentar o tamanho de seu exército em 30%, o que resultaria em um 1,5 milhão de combatentes. A tarefa é considerada ambiciosa, já que o país passa por dificuldades por suas baixas na guerra, apesar do número de soldados mortos em conflito não ter sido revelado.

Pelas ruas de diferentes cidades russas é possível encontrar cartazes espalhados que encorajam as pessoas a se alistarem. A televisão russa frequentemente transmite vários anúncios com o mesmo objetivo.

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“Segundo o Ministério da Defesa, de 1º de janeiro a 4 de julho, mais de 185 mil pessoas foram aceitas nas fileiras das Forças Armadas, das quais cerca de 109 mil estão na reserva, além de outras categorias de cidadãos convocados para servir sob contrato”, disse Medvedev.

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O ex-presidente russo, além disso, alegou em um vídeo postado no Telegram que quase 100 mil novos recrutas se juntaram às forças armadas na última semana, após o motim do grupo de mercenários do grupo Wagner. Os combatentes da organização paramilitar também tiveram a opção de se alistar como soldados regulares.

“Quero observar especificamente que a tentativa de rebelião armada não mudou a atitude dos cidadãos de contratar serviços na zona da operação militar especial”, disse Medvedev, referindo-se ao conflito na Ucrânia.

Em setembro do ano passado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou uma “mobilização parcial” de 300 mil reservistas. A ação levou centenas de russo a fugirem do país para evitar serem enviados para a Ucrânia. Agora, o líder do Kremlin argumenta que não há mais necessidade de mobilização.

Medvedev, nomeado este ano para supervisionar a produção militar doméstica do país, afirmou que as fábricas trabalham dia e noite para abastecer os militares que lutam na Ucrânia.

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