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Ex-premiê líbio confirma financiamento de Kadafi na campanha de Sarkozy

Por Da Redação
3 Maio 2012, 12h14

Paris, 3 mai (EFE).- O ex-primeiro-ministro líbio Baghdadi Ali al-Mahmuodi afirmou que o regime de Muammar Kadafi financiou a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007, informaram seus advogados no site ‘Mediapart.fr’.

O ex-chefe de Governo ainda confirmou a autenticidade do documento publicado no último sábado pelo site, no qual o regime líbio autorizava o pagamento de 50 milhões de euros à campanha de Sarkozy. ‘Existe um documento assinado por Mussa Kussa e Sarkozy sobre um financiamento ao francês’, disse o ex-premiê, que se encontra preso na Tunísia.

O presidente francês, em campanha para reeleição, anunciou na última segunda ter aberto um processo contra a página da internet por falsificação. O site contra-atacou com calúnias, o que motivou a abertura de uma investigação judicial.

O ‘Mediapart.fr’, fundado e dirigido pelo ex-diretor do jornal francês Le Monde, Edwy Plenel, defende a veracidade do documento ao apresentar o testemunho indireto de Mahmoudi. A declaração chegou ao site através do advogado do ex-primeiro-ministro, Béchir Essid, que confirmou que a nota em questão foi redigida por ordem direta de Mahmoudi.

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No entanto, as declarações do ex-premiê contrastam com as de outros ex-políticos líbios. O próprio Mussa Kussa, antigo chefe dos serviços secretos de Kadafi e suposto signatário do documento publicado, negou a autenticidade do documento. Da mesma forma, o chefe do Comitê Nacional de Transição, Mustafa Abdul Jalil, afirmou que se trata de um documento falso.

O receptor do documento supostamente era o líbio Bashir Saleh, que atualmente se encontra exilado na França e cuja extradição é solicitada por fraudes financeiras. Saleh também negou, por meio de seus advogados ter recebido a carta.

Além disso, Sarkozy enfrenta outro boato relacionado à Líbia. A revista ‘Les Inrockuptibles’ afirmou que o presidente francês assinou um acordo com Kadafi sobre energia nuclear em troca da libertação de cinco enfermeiras e um médico búlgaros. EFE

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