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Ex-deputado colombiano nega cumplicidade em assassinato de colegas pelas Farc

Por Luis Robayo
28 Maio 2012, 14h16

O ex-deputado colombiano Sigifredo López, único entre os 12 deputados regionais sequestrados pelas Farc há dez anos que não foi morto por seus captores em 2007, defendeu sua inocência sobre sua suposta cumplicidade nestes crimes em uma entrevista exibida pela TV nesta segunda-feira.

López, cuja prisão preventiva decretada em 16 de maio causou comoção na Colômbia, solicitou a entrevista que foi conduzida em Bogotá pela emissora colombiana Caracol.

A conversa foi aceita pelo Ministério Público, que continua com as investigações contra ele, mas que até agora não fez nenhuma acusação.

O ex-legislador negou ser a pessoa que aparece em um vídeo vazado à imprensa dando detalhes das instalações do Congresso do departamento do Valle (sudoeste), onde, em abril de 2002, guerrilheiros das Farc sequestraram López e outros 11 deputados.

“Eu sou absolutamente inocente. Pedi este teste porque não tenho nada a temer”, disse López, que ressaltou que a entrevista será repassada aos agentes americanos do FBI para que comparem sua voz com a do vídeo.

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A promotoria disse ter “sérios indícios” de que o ex-deputado colaborou com as Farc no sequestro coletivo e que iria interrogá-lo pelo assassinato de seus colegas cometido posteriormente.

Em junho de 2007, os outros 11 deputados foram mortos pelos insurgentes, que os mantinham em seu poder em uma área montanhosa do sudoeste do país. Os guerrilheiros das Farc acreditavam no momento dos fatos que estavam sendo atacados pelo Exército.

Menos de dois anos depois, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram unilateralmente López, que na época afirmou ter escapado com vida porque estava separado do grupo como castigo.

Na entrevista, o político negou ainda ter tido contato com a guerrilha das Farc antes de seu sequestro, mas disse que acredita na boa fé do Ministério Público.

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“Eu não tenho razão alguma para pensar que existe um complô contra Siegfried. Prefiro pensar que é um erro judicial”, disse.

Ele também expressou sua tristeza pelo sofrimento de sua família.

López disse que tanto seu sequestro como a sua recente detenção foram situações “muito difíceis, mas esta tem um elemento de vergonha que dói a alma”.

A promotoria não voltou a se pronunciar sobre o estatuto jurídico do ex-deputado depois de sua captura há quase duas semanas.

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