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Ex-CIA inicia vaquinha para comprar Twitter e expulsar Trump

Em resposta, Casa Branca classificou iniciativa como "tentativa ridícula de censurar a liberdade de expressão"

Por Da redação
Atualizado em 24 ago 2017, 09h04 - Publicado em 24 ago 2017, 09h01

A ex-espiã da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) Valerie Plame Wilson está promovendo um crowdfunding — uma vaquinha online — para levantar verba suficiente para comprar o Twitter e banir o presidente Donald Trump da rede social. O argumento, segundo na descrição da página que apresenta o projeto, é de que, “se os executivos da rede social não tiram do ar a violência e o ódio de Trump, depende de nós”.

A meta é angariar US$ 1 bilhão, mas Valerie ressalta que há possibilidade de comprar parte das ações da empresa para ter influência interna e propor que o perfil do presidente dos EUA seja banido. Até o final de ontem, haviam sido doados cerca de US$ 30 mil.

A vaquinha criada por meio da plataforma GoFundMe alega que os tuítes de Trump “prejudicam o país e colocam a população em perigo”. A ex-agente ressalta principalmente as ameaças em relação a uma guerra nuclear contra a Coreia do Norte. “Com um único tuíte, ele pode prejudicar relações internacionais e alianças, espalhar notícias falsas, encorajar supremacistas brancos a marchar pelas ruas ou provocar altas e baixas em bolsas de valores”, afirma a organizadora.

Em nota, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee, disse que o apoio reduzido à vaquinha mostra que “o povo americano gosta do uso que o presidente faz do Twitter”. “A tentativa ridícula de censurar a liberdade de expressão é a única expressão de ódio e intolerância nesta equação”, diz o comunicado.

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De acordo com as cotações de quarta-feira, a parte majoritária das ações da empresa custa cerca de US$ 6 bilhões. Ainda assim, se conseguir investir US$ 1 bilhão, Valerie seria a maior acionista da companhia e teria uma posição importante o suficiente para exercer influência entre os executivos.

Valerie Plame Wilson ficou conhecida mundialmente após um escândalo de vazamento de informações durante o governo de George W. Bush, em 2003. A identidade da espiã da CIA – que seria um segredo de Estado – foi vazada por um oficial da administração de Bush que tentava prejudicar o marido dela, o diplomata e ex-embaixador Joe Wilson.

Na época, ele criticava a decisão do presidente de invadir o Iraque. Em um artigo publicado pelo jornal The New York Times, Wilson afirmou que, com base em sua experiência como membro da administração nos meses que precederam a guerra, ele “não tinha outra alternativa se não concluir que parte do trabalho de inteligência relacionado ao programa nuclear do Iraque foi distorcida para exagerar a ameaça que o país representava para os EUA”.

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