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‘EUA viram a página de uma década de guerras’, diz Obama

Presidente mudou estratégia militar com objetivo de reduzir déficit fiscal do país

Por Da Redação
5 jan 2012, 13h25

“Sim, nossas Forças Armadas serão menores. Mas o mundo precisa saber – os Estados Unidos irão manter sua superioridade militar com Forças Armadas ágeis, flexíveis e prontas para todos os tipos de contigências e ameaças.”

Em um discurso para apresentar a nova estratégia militar de seu governo, o presidente americano Barack Obama afirmou nesta quinta-feira, no Pentágono, que os Estados Unidos “viram a página de uma década de guerras” e devem ocupar-se agora em fortalecer sua economia por meio de uma política de segurança com forças militares convencionais menores. “Tivemos êxito na defesa de nossa nação, levamos a guerra ao inimigo e restabelecemos a liderança global dos Estados Unidos”, afirmou o presidente em um evento no Pentágono junto ao secretário de Defesa, Leon Panetta, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, o general Martin Dempsey, para apresentar a nova estratégia dos EUA.

Infográfico: Quanto os EUA gastaram com guerras

Chamado Revisão Estratégica de Defesa, o plano começou a ser elaborado em setembro do ano passado, quando o presidente passou a consultar as autoridades militares sobre cortes no orçamento do setor. A nova estratégia elimina a ideia de que os EUA podem manter abertas ao mesmo tempo duas guerras de grande envergadura, já que o novo enfoque se concentrará em ameaças como o terrorismo e ataques cibernéticos. “Sim, nossas Forças Armadas serão menores”, afirmou Obama. “Mas o mundo precisa saber – os Estados Unidos irão manter sua superioridade militar com Forças Armadas ágeis, flexíveis e prontas para todos os tipos de contigências e ameaças”. De acordo com o presidente, o plano é diminuir as “grandes marcas de longo-prazo e de extensão nacional” que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica possuem nos EUA, colocando em prática uma estratégia de segurança nacional baseada em “menos tropas convencionais”.

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A nova estratégia militar americana está intimamente ligada ao plano para reduzir o déficit fiscal do país. No ano passado, o líder americano solicitou cortes de 450 bilhões de dólares em despesas de defesa em um prazo de 12 anos, o que foi considerado um marco das negociações entre o Congresso e a Casa Branca sobre a crise da dívida americana. Esses cortes previsivelmente incluirão uma redução de salários e benefícios, uma diminuição no número de pessoal civil e militar, e uma redução do arsenal nuclear e militar. Atualmente, um terço do orçamento militar está destinado para salários, pensões e cuidados de saúde para as tropas.

(Com agência EFE)

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