O ex-presidente George W. Bush cumpriu o “desafio do balde de gelo” e indicou o também ex-presidente Bill Clinton para ser o próximo. Para integrantes do governo americano em atividade, no entanto, participar está proibido. O Departamento de Estado advertiu diplomatas sobre as implicações éticas de aderir à campanha. O Pentágono e a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos também orientaram soldados e parlamentares a não se engajarem.
O motivo, segundo o comunicado enviado às representações americanas no exterior e ao qual a agência de notícias Associated Press teve acesso, é veto sobre o uso de cargo público para ganhos particulares, “não importando a validade da causa”. O texto parabeniza a ONG que apoia a pesquisa sobre a esclerose lateral amiotrófica (ELA) proíbem pelo sucesso da campanha, mas destaca que a decisão sobre qual causa apoiar pode ser difícil e “questões relacionadas à preferência e favoritismo sempre surgem”.
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Quando o texto foi enviado, o embaixador em Israel, Daniel Shapiro, já havia tomado o banho de água fria e desafiado a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, a fazer o mesmo. Kristie Kenney, embaixadora americana na Tailândia, também registrou sua participação, mas sem especificar o que estava apoiando e pedindo às pessoas que fizessem doações a qualquer obra beneficente, em uma posição que talvez esteja dentro das regras, como observou o jornal The Washington Post.
Segundo o site Politico, o Comitê de Administração da Câmara também observou que apesar de a causa ser “admirável”, há uma proibição no manual de ética sobre o uso de recursos públicos para a promoção ou benefício de qualquer causa privada.
A viúva de Bob Kennedy, Ethel, participou da campanha e desafiou Barack Obama. A Casa Branca informou que o presidente preferiu contribuir apenas com a doação.
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