Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA vão investigar redes sociais por restrição a vozes conservadores

Secretário de Justiça quer avaliar também se Google, Facebook e Twitter estão ferindo as leis de concorrência do país

Por Da Redação
Atualizado em 5 set 2018, 18h17 - Publicado em 5 set 2018, 16h31

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, se reunirá com os procuradores estaduais neste mês para avaliar se as empresas de tecnologia estão intencionalmente atrapalhando a troca livre de ideias nas redes sociais e ferindo a lei de concorrência.

O Departamento fez o anúncio pouco depois dos testemunhos de executivos do Facebook e do Twitter ao Comitê de Inteligência do Senado, nesta quarta-feira 5, sobre a influência estrangeira, sobretudo do Irã e da Rússia, em suas plataformas.

Na semana passada, a Casa Branca acusou o Google, o Facebook e o Twitter de estarem suprimindo textos de conservadores, em clara manipulação das mensagens. Pelo Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que “eles MANIPULAM sobre mim e sobre outros, de modo que quase todas as histórias e notícias são RUINS”.

O Departamento de Justiça informou ter acompanhado com atenção a audiência no Comitê de Inteligência (do Senado) sobre as operações estrangeiras no uso das redes sociais. “O procurador-geral (secretário de Justiça) convocou uma reunião para analisar a crescente preocupação com a possibilidade de que essas companhias estejam prejudicando a concorrência e atrapalhando intencionalmente a livre troca de ideias em suas plataformas”, disse o porta-voz.

Continua após a publicidade

A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou aos senadores que a empresa fundada por Mark Zuckerberg está em “guerra” contra as contas falsas. O diretor-geral do Twitter, Jack Dorsey, disse que a empresa identifica 10 milhões de usuários falsos na plataforma por semana.

Sandberg também admitiu que a resposta do Facebook à campanha de desinformação promovida pelo governo da Rússia foi insuficiente. “Fomos lentos demais para detectar e lentos demais para atuar. Isso é nossa culpa. Essa interferência foi completamente inaceitável, violou os valores da nossa empresa e do país que amamos”, disse a executiva.

Durante a audiência, os senadores não se queixaram, como a Casa Branca, de supostas supressões de comentários  conservadores nas redes. O presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Richard Burr, sublinhou o desafio de se impor regulações sobre essas plataformas sem ferir a Primeira Emenda da Constituição americana, que trata do direito irrestrito à liberdade de expressão.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.