Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA reconhecem nova coalizão da oposição síria

Washington evitou relacionar a aliança a um futuro governo provisório

Por Da Redação
13 nov 2012, 21h04

O governo dos Estados Unidos considerou nesta terça-feira que a nova coalizão opositora síria, estabelecida no último domingo, é “uma representante legítima do povo sírio”, mas evitou reconhecê-la como um futuro governo provisório – como a França havia feito anteriormente.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’

“Nós agora temos uma estrutura estabelecida que pode preparar uma transição política, mas aguardamos a criação de comitês técnicos graças aos quais teremos a certeza de que nossa assistência chegará de forma segura”, declarou o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner.

Saiba mais:

Países do Golfo reconhecem nova coalizão opositora

Liga Árabe também reconhece nova coalizão opositora síria

Washington havia saudado na noite de domingo o acordo assinado em Doha, que criou a Coalizão Nacional para a Revolução Síria e Forças Opositoras, da qual faz parte o Conselho Nacional da Síria (CNS), que tem como objetivo lutar contra “o regime sanguinário” do presidente sírio, Bashar Assad. Em 31 de outubro, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, rejeitou publicamente, em 31 de outubro, o CNS, pedindo uma oposição síria ampla, unida e plural.

Leia também:

Explosões matam dezenas na Síria

Conflito na Síria deixa 11.000 refugiados

‘Amigos da Síria’ reconhecem CNS como representante de todos os sírios

Armas – O governo de Paris, que reconheceu a coalizão hoje, foi o primeiro entre as maiores potências ocidentais a reconhecer a nova oposição síria, abrindo a porta para o fornecimento de armas aos rebeldes da Síria.

Os Estados Unidos, no entanto, defendem há meses uma assistência humanitária e uma ajuda “não-letal” à oposição síria, rejeitando oficialmente qualquer fornecimento de armas às forças rebeldes envolvidas no levante.

O presidente do novo organismo de oposição sírio, Ahmed Moaz al-Khatib, por sua vez, informou na manhã de hoje que os rebeldes precisam desesperadamente de armas se eles quiserem “abreviar o sofrimento dos sírios e seu derramamento de sangue”.

(Com Agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.