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EUA planejaram ciberataque contra defesa aérea líbia

Hipótese teria sido descartada para não abrir precedente para outros países

Por Da Redação
18 out 2011, 11h37

Os Estados Unidos planejaram lançar um ataque cibernético contra a defesa aérea da Líbia antes do início da revolta contra o regime de Muamar Kadafi, informaram nesta terça-feira os jornais The New York Times e o The Washington Post.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel continua. Logo após ele divulgar uma mensagem em que diz que resistirá ‘até a vitória ou a morte’, os rebeldes ofereceram uma recompensa para quem o capturar – vivo ou morto.

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De acordo com os jornais americanos, que citam autoridades do governo de Barack Obama e oficiais da reserva do Exército, essa hipótese foi rejeitada para evitar abrir um precedente para outros países, “especialmente Rússia e China”, e para não atrasar o início das operações.

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“As técnicas exatas que supostamente utilizariam permanecem em segredo, mas o objetivo da operação era superar as defesas da rede informática do governo da Líbia para cortar as comunicações militares e impedir os radares de receber informações e transmiti-las às baterias de mísseis que ameaçavam os aviões da Otan”, afirmou o The New York Times.

“Um ciberataque contra a Líbia, de acordo com ex e atuais altos funcionários do Estados Unidos, poderia afetar as defesas aéreas da Líbia, mas não as teria destruído. Para isso, as armas convencionais são mais rápidas e mais eficientes”, explicou o The Washington Post.

(Com agência France-Presse)

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