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EUA: ‘Nossa responsabilidade é que a guerra não saia da Ucrânia’

Antony Blinken, Secretário de Estado americano, diz que zona de exclusão aérea na Ucrânia pode levar à guerra na Europa

Por Duda Monteiro de Barros 4 mar 2022, 18h15

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, reiterou nesta sexta-feira, 4, sua rejeição a que a Otan ajude a impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, uma vez que, segundo destacou, os aliados têm a responsabilidade de garantir que a guerra iniciada pela Rússia “não se espalhe” para fora desse país.

“Embora façamos todo o possível para dar aos ucranianos meios de se defenderem, temos a responsabilidade de garantir que a guerra não se espalhe além da Ucrânia”, disse Blinken em entrevista coletiva após participar de uma reunião ministerial da Otan.

Blinken seguiu assim a mesma linha do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que hoje também rejeitou a contribuição da Aliança para a zona de exclusão aérea solicitada por Kiev.

A única maneira de implementar tal zona de exclusão aérea, ressaltou Blinken, seria “enviar aviões da Otan para abater aviões russos”.

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“Isso pode nos levar à guerra com a Rússia. Não vamos entrar em guerra com a Rússia, mas vamos dar aos ucranianos métodos para se defenderem”, completou.

O posicionamento contraria os apelos do presidente Zelensky para que as nações ocidentais “fechem os céus” da Ucrânia.  

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O chefe da diplomacia americana acrescentou ainda que, embora Putin tenha dito publicamente que a operação militar está ocorrendo como ele planejou, “é difícil imaginar que seu plano incluísse unir o mundo inteiro contra Moscou” ou “colocar a economia russa em queda livre”.

Questionado sobre futuras sanções na área da energia, Blinken disse que “nada está descartado”. 

Apesar disso, ele apontou que a redução das reservas mundiais de energia ao aplicar este tipo de medida a Moscou significaria um aumento dos preços pagos pelos consumidores ocidentais, enquanto que o objetivo das sanções deve ser “máximo impacto na Rússia e mínimo impacto” nos Estados Unidos e seus parceiros.

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