Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA instalarão sistema de reconhecimento facial na fronteira

Fotografias serão comparadas com passaportes, vistos e registros penais que já se encontram na base de dados das autoridades migratórias

Por Da Redação
6 jun 2018, 20h53

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos implementará, junto com a Patrulha Fronteiriça, um novo sistema tecnológico de reconhecimento facial para criar uma base de dados do trânsito de pessoas na fronteira com o México, segundo informou nesta quarta-feira (06) a imprensa americana.

O programa, sob o nome em inglês de Vehicle Face System (VFS, ou Sistema Facial de Veículos em português), se encontra ainda em fase de desenvolvimento e será testado a partir do próximo mês de agosto, durante um ano, no porto de entrada fronteiriça de Anzalduas, no sul do Texas.

A razão do período experimental é assegurar o “total cumprimento” das políticas de segurança e privacidade pessoal do Registro Federal dos Estados Unidos.

“O projeto VFS pretende avaliar a captura da biometria facial dos viajantes que ingressam e saem do país, para comparar essas imagens com as fotos arquivadas em propriedade do governo”, explicou um porta-voz das autoridades migratórias ao site The Verge.

Essas fotografias serão instantaneamente comparadas com passaportes, vistos e registros penais que já se encontram na base de dados das autoridades migratórias.

Continua após a publicidade

A ciência aplicada para isso se baseia em câmeras com sensores “plenoptic”, capazes de capturar com nitidez imagens múltiplas em diferentes distâncias focais. Dessa forma, o novo sistema corrige os antigos métodos de reconhecimento facial que frequentemente confundiam os reflexos do automóvel, piorando a qualidade da imagem.

A nova tecnologia, contudo, vem gerando controvérsia e sendo acusada de “invasão de intimidade” por diversas associações civis que não estão de acordo com a “coleta em massa de dados”.

Este registro proporciona ao governo um relatório detalhado sobre rotinas diárias das pessoas que cruzam a fronteira como, por exemplo, “a hora em que vão e voltam do trabalho ou que buscam as crianças na escola”.

Continua após a publicidade

Neste sentido, a organização de defesa dos direitos humanos The Center for Media Justice considera que a posse desta informação é uma “violação absoluta” da democracia.

“Este é um exemplo da tendência crescente do uso autoritário da tecnologia para rastrear e espreitar as comunidades de imigrantes, e definitivamente vamos lutar”, declarou ao jornal The Guardian a diretora-executiva da organização, Malkia Cyril.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.