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EUA: envolto em mentiras, George Santos diz condições para renunciar

O deputado republicano, que é filho de brasileiros, foi eleito com um currículo falso e está sob investigação

Por Nathalie Hanna
12 jan 2023, 15h48

O deputado dos Estados Unidos, George Santos, filho de brasileiros que está sob investigações sobre suas finanças, gastos de campanha e invenções sobre seu currículo, disse nesta quinta-feira, 12, que renunciaria ao cargo se 142 legisladores pedissem sua exoneração.

“Se 142 pessoas pedirem minha renúncia, eu renunciarei”, afirmou o republicano a repórteres enquanto saía do Capitólio. Nenhum repórter, de acordo com a Reuters, conseguiu perguntar o motivo pelo qual o deputado escolheu o número 142.

+ O filho de brasileiros que mentiu no currículo e foi eleito nos EUA

Insólito como é, Santos depois voltou atrás e afirmou que não renunciaria e continuaria exercendo o cargo eleito pelo povo.

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Na quarta-feira, mais de uma dúzia de deputados republicanos exigiram a renúncia do congressista recém-eleito. O presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, no entanto, afirmou que deixaria o Comitê de Ética e dos eleitores escolher qual seria o destino de Santos.

+ MPRJ reabrirá inquérito contra deputado dos EUA que é filho de brasileiros

Filho de imigrantes brasileiros, ele admitiu ter forjado grande parte de seu currículo, incluindo alegações de que se formou na New York University e no Baruch College. Santos também inventou que foi funcionário dos bancos de investimentos Goldman Sachs e Citigroup. Ele mentiu até sobre ser descendentes de judeus cujos avós escaparam dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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+ O golpista: a história do filho de brasileiros eleito com tudo fake

“Ele é uma fraude completa e total. Mentiu para os eleitores do 3º Distrito Congressional em Nova York. Enganou e conspirou para entrar no Congresso”, disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, também de Nova York.

Atualmente, Santos sofre uma crescente pressão dos promotores federais e locais, que investigam suas transações financeiras. Na terça-feira 10, o Campaign Legal Center, grupo de vigilância do governo nos Estados Unidos, convocou a Comissão Eleitoral Federal para investigar o deputado, acusando Santos de usar o dinheiro da campanha indevidamente e omitir a verdadeira fonte de financiamento.

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A divulgação financeira de sua campanha foi apresentada com meses de atraso e sem as informações necessárias.

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