Os Estados Unidos informaram nesta sexta-feira, 11, que enviarão 2.000 soldados a mais e equipamentos na ajuda militar à Arábia Saudita. O anúncio da medida ocorre menos de um mês após os ataques com drones e mísseis contra refinarias da Aramco, estatal do reino saudita e uma das maiores produtoras de petróleo no mundo.
“O secretário (de Defesa) Mark Esper informou ao príncipe herdeiro e ministro da Defesa saudita, Mohammad bin Salman, nesta manhã sobre a mobilização para garantir e melhorar a defesa da Arábia Saudita”, disse, em comunicado, o porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman. Os reforços consistirão principalmente em, no mínimo, 36 aviões militares, além de três sistemas de defesa antimíssel.
De acordo com o comunicado, desde maio, o Departamento de Defesa aumentou o número de forças para aproximadamente 14.000 na zona de responsabilidade do Comando Central dos EUA, que inclui o Oriente Médio e a Ásia Central, “como um investimento na segurança regional”. Três mil soldados foram enviados à Arábia Saudita apenas no último mês. Desde julho, os americanos já tinham realizado outras duas ações de reforço militar aos sauditas, segundo informou o Wall Street Journal.
O reforço aos sauditas é divulgado também quatro dias após os EUA começarem a operação de retirada de seus 1.000 soldados no norte da Síria, responsáveis por auxiliar os militantes curdos no combate ao Estado Islâmico e protegê-los de possíveis ofensivas da Turquia.
(Com EFE)