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EUA elevam para 538 número de crianças imigrantes reunidas com familiares

Adolescente de 15 anos que deixou abrigo no Texas está desaparecido desde sábado

Por Da Redação
25 jun 2018, 10h28

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos elevou para 538 o número de crianças imigrantes que foram reunidas com seus familiares após terem sido separadas deles ao atravessar a fronteira com o México, devido à política de “tolerância zero” do presidente Donald Trump.

O porta-voz do Departamento de Segurança Nacional, Tyler Houlton, divulgou o número atualizado de reunificações na sua conta da rede social Twitter.

No sábado (23) à noite, o governo já tinha anunciado a reunião de 522 crianças com seus pais.

Na sexta-feira (22) as autoridades tiveram que adiar a reunificação de outros 16 menores com suas famílias devido às más condições meteorológicas, mas planejavam completar o processo nas próximas 24 horas.

Finalmente, essas 16 crianças puderam se juntar a seus parentes, elevando o número total para 538.

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Adolescente desaparecido

Um adolescente imigrante de 15 anos que estava alojado em um grande abrigo próximo à fronteira do México com o Texas deixou a instalação no sábado (23) e desapareceu, segundo as autoridades americanas.

O abrigo onde ele e outros menores estavam hospedados era um antigo supermercado na cidade de Brownsville, que foi adaptado após a adoção das políticas de “tolerância zero”.

No domingo, uma organização sem fins lucrativos que opera o abrigo, chamado de Casa Padre, confirmou o desaparecimento. Os oficiais do governo americano acreditam que o adolescente se perdeu nos arredores da fronteira, um local bastante árido e ermo.

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Com a adoção da política de tolerância zero à imigração ilegal pelo governo Trump em abril passado, a separação entre filhos e pais se tornou mais frequente. Os imigrantes pegos pelas forças de segurança passaram imediatamente a responder um processo judicial por ingresso ilegal no país, com os menores sendo separados dos adultos.

Sem instalações adequadas na zona de fronteira com o México, centros improvisados foram montados pelo governo para acolher as crianças, como aqueles nos quais elas estão divididas em celas de arame, sem o número adequado de funcionários para cuidar delas. O fato gerou reações dentro dos Estados Unidos e mundo afora.

Na última quarta-feira, pressionado pelas reações na sua base política republicana e em sua própria família, Trump determinou o fim da separação das famílias de imigrantes presos. O Pentágono estuda a transferência de parte das famílias para suas bases militares no país.

(Com EFE)

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