O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou um cidadão chinês proprietário de uma empresa de aviação de roubar tecnologia e promover a espionagem industrial de firmas que que têm contratos com o governo dos EUA.
O novo caso ocorre em meio a uma série de esforços da Justiça americana para processar hackers chineses que tentam invadir sistemas do governo ou de empresas americanas em busca de vantagem competitiva.
O acusado, identificado como Su Bin, foi preso no Canadá em 28 de junho e agora corre o risco de ser deportado para solo americano, segundo reportagem publicada pelo The Wall Street Journal.
Leia também:
Hackers chineses conseguem invadir base de dados americana
EUA indiciam hackers militares chineses por espionagem
EUA liberam imagens de hackers procurados; China critica a ação
Promotores de Los Angeles apresentaram na quinta-feira à Justiça americana uma denúncia que detalha em 50 páginas que Su e outros dois suspeitos conspiraram para invadir os sistemas da gigante da aviação Boeing e de outras empresas e repassaram os dados obtidos para companhias chinesas em troca de dinheiro.
Na denúncia consta um e-mail enviado por Su para seus comparsas em que ele comemora o roubo de dados tecnológicos de algo que foi chamado pela promotoria de “um projeto avançado dos militares americanos”. Na mensagem, o chinês disse que as informações iriam ajudar a China a se apoiar “facilmente em ombros de gigantes”.
De acordo com o WSJ, o trio roubou informações sobre o cargueiro Boeing C-17 e dos caças F-22 e F-35 da Lockheed Martin, além de outros projetos. A promotoria não especificou qual era o grau de importância da informação roubada por Su, mas apontou que parte dela está protegida por leis que restringem a exportação de tecnologia militar.
Tom pastoral de Marcos Mion destoa da crítica de Madonna no palco
Madonna: participação ‘muda’ de Anitta teve motivo prévio
Madonna esconde rótulo de cerveja, joga garrafa e patrocinador vira meme
Temer é consultado sobre manobra que livraria Bolsonaro de eventual prisão
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
