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EUA deixam ‘papel de combate’ no Afeganistão em 2013

Tropas ficam até 2014 para treinar forças afegãs, disse secretário de Defesa

Por Da Redação
1 fev 2012, 19h08

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou nesta quarta-feira que as tropas americanas deixarão de ter um papel de combate no Afeganistão em meados do próximo ano, bem antes da previsão para a retirada total dos soldados, o final de 2014. Foi a primeira vez que os EUA estabeleceram um prazo para o fim dos combates no país.

A decisão, que ressalta a política do governo Obama de terminar com uma década de guerras no Oriente Médio após já ter feito a retirada do Iraque, representa uma drástica mudança de planos no papel central que os Estados Unidos desempenham no combate, no qual o país lidera as forças aliadas contra milícias armadas ligadas ao grupo fundamentalista islâmico Talibã.

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Atualmente os Estados Unidos mantêm 90.000 homens em território afegão, dos quais 22.000 devem voltar para casa até o meio deste ano. O número total de soldados aliados no Afeganistão, incluindo as tropas da Otan (aliança militar do Ocidente), gira em torno de 350.000.

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Apesar de Panetta ter estabelecido uma data para o fim dos combates, ele afirmou que os EUA e a Otan continuarão no Afeganistão até o final de 2014. Mas ressaltou que a mudança de foco das tropas “não significa que não estaremos prontos para a o combate. Nós estaremos porque sempre precisamos estar para nos defender”, disse Panetta a jornalistas à bordo de um avião da Força Aérea americana, durante viagem para uma conferência da Otan nesta quinta-feira, em Bruxelas, na Bélgica.

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França – A decisão anunciada pelo secretário de Defesa ocorre menos de uma semana depois do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ter afirmado que vai antecipar o retorno das tropas francesas do território afegão. Sarkozy definiu o final de 2013 como o novo prazo, que antecede em um ano o anterior.

Uma semana antes, o presicente francês chegou a ameaçar a retirada imediata de seus soldados, em reação à morte de quatro militares franceses por um soldado afegão, um mês depois do falecimento de outros dois em condições idênticas. Depois disso, porém, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o chanceler francês, Alain Juppé, decidiram “trabalhar de forma conjunta” a fim de garantir o prosseguimento da missão internacional no Afeganistão.

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