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EUA criticam Rússia e China e anunciam novas sanções contra a Síria

Segundo Hillary Clinton, existe o perigo de uma guerra civil brutal na Síria

Por Da Redação
5 fev 2012, 15h20

A secretária de estado americana, Hillary Clinton, condenou neste domingo o veto de Rússia e China à resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a crise na Síria. Segundo ela, o governo dos EUA trabalhará para estabelecer novas sanções regionais e internacionais contra a Síria e reforçar as já existentes.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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“Trabalharemos para cortar as provisões de armamento para o regime sírio e faremos públicos os países que apoiam esse regime de forma financeira”, advertiu a secretária de estado. Em entrevista coletiva concedida após uma reunião com o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borissov, a secretária de estado disse que os Estados Unidos iniciarão uma série de consultas diplomáticas com parceiros de todo o mundo para aumentar a pressão sobre o regime sírio.

Para Hillary, Rússia e China têm plena responsabilidade pelo apoio ao regime de Bashar Assad, o que aumenta o perigo de uma brutal guerra civil. Já a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, disse que estava com “nojo” da votação das Nações Unidas, que aconteceu um dia após violentos confrontos na cidade de Homs, matando 321 pessoas em um dos piores massacres da revolta no país. “Qualquer outro derramamento de sangue que ocorrer estará nas mãos deles”, disse Susan.

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O veto de Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU impediu o principal órgão de segurança internacional de condenar em voz única a violenta repressão que o regime sírio exerce contra sua população há 11 meses. A resolução buscava uma saída para a crise síria mediante o apoio ao plano de transição da Liga Árabe e condenava a violência do regime de Damasco contra a população civil.

Mais mortes – Cinquenta e seis pessoas morreram neste domingo, vítimas da violência na Síria, a metade delas constituída por civis, segundo o Observatório sírios dos Direitos Humanos (OSDH), em comunicado.

Vinte e oito civis foram vítimas da violência: 23 na região de Homs (centro), dois em Daraya (subúrbio de Damasco) e três na região de Idleb (noroeste). Ao mesmo tempo, 28 soldados do exército regular morreram: 14 na região de Idleb, 7 em Houla (região de Homs), 3 em Zabadani (perto de Damasco) e 4 em Deraa (sul), segundo o OSDH, com sede em Londres.

(Com agência EFE)

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