Os Estados Unidos criticaram o governo russo por ter recebido o ditador sírio Bashar Assad com “tapete vermelho”, apesar de ele ter “usado armas químicas contra seu próprio povo”, e ser acusado de outros crimes de guerra. “Essa é uma acolhida que contrasta com os objetivos declarados pela Rússia para uma transição política na Síria”, disse o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, comentando a visita ao Kremlin.
Assad fez uma visita surpresa a Moscou no último dia 20 para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, um de seus aliados políticos, que conduz atualmente uma operação militar na Síria. Esta foi a primeira viagem internacional de Assad desde 2011, quando eclodiu a guerra civil na Síria, impulsionada pela Primavera Árabe.
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O tema central do encontro em Moscou foi a operação militar russa no território sírio, iniciada em setembro sob o argumento de que os terroristas do Estado Islâmico (EI) deveriam ser combatidos, apesar da comunidade internacional e de países como os EUA acusarem Putin de usar os extremistas como pretexto para, na verdade, atacar opositores do regime de Assad.
(Da redação)