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EUA consideram ‘soberana’ decisão da Venezuela de fechar consulado em Miami

Por Da Redação
13 jan 2012, 19h33

Washington, 13 jan (EFE).- Os Estados Unidos consideram que o fechamento do consulado da Venezuela em Miami é uma ‘decisão soberana’ do Governo de Hugo Chávez e não responderá a essa ação com novas medidas.

‘A decisão de como conduzir seus consulados e proporcionar serviços consulares a seus cidadãos no exterior corresponde unicamente ao Governo da Venezuela’, disse à Agência Efe o porta-voz do Departamento de Estado para a América Latina, William Ostick.

Dessa maneira, os EUA ‘respeitam’ a decisão de hoje de Chávez de fechar administrativamente o consulado, depois que o Departamento de Estado anunciou no domingo passado a expulsão da cônsul venezuelana em Miami, Livia Acosta Noguera, sem especificar as razões.

Ostick descartou que o Governo de seu país tome mais medidas para responder ao fechamento do consulado e ressaltou que, para os EUA, o caso de Acosta foi fechado ‘com sua expulsão’.

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O funcionário ressaltou que a expulsão da cônsul não significa ‘nenhuma mudança profunda’ na política dos EUA com a Venezuela, como indicou na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

‘Esta foi uma relação difícil e complexa, mas isso não muda o fato de que se houvesse formas de melhorá-la, estaríamos abertos a isso’, disse Nuland.

Chávez qualificou hoje a expulsão de Acosta de ‘injusta’, ‘atropelante’ e ‘imoral’, e que decidiu fechar a missão em Miami com base na recomendação de seu chanceler, Nicolás Maduro.

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O líder venezuelano acrescentou que se negou a expulsar algum diplomata americano, já que não tem ‘nenhuma razão’ para fazê-lo e não quer responder ‘como eles’, em alusão aos EUA.

A expulsão da diplomata aconteceu depois que a rede de televisão ‘Univisión’ transmitiu, em dezembro do ano passado, um documentário sobre um suposto plano em 2006 para atacar os sistemas de várias usinas nucleares nos EUA, além da Casa Branca, do FBI (polícia federal americana) e da CIA (agência de inteligência americana).

Alguns dos entrevistados disseram que as embaixadas de Irã, Cuba e Venezuela teriam participado do plano.

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Os legisladores republicanos Ileana Ros-Lehtinen, Mario Díaz Balart e David Rivera, e o democrata Albio Sires também solicitaram à secretária de Estado, Hillary Clinton, que averiguasse as acusações contra a diplomata venezuelana e, caso fossem provadas, pedisse sua saída imediata do país. EFE

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