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EUA colocam rádio e televisão públicas sírias em lista negra

Imprensa do país é acusada de ocultar e legitimar violência contra a população

Por Da Redação
5 mar 2012, 14h51

Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que acrescentaram a organização pública de rádio e televisão da Síria à lista negra de pessoas físicas e jurídicas afetadas pelas sanções financeiras americanas. O departamento do Tesouro explica em um comunicado que a medida é simbólica e não traz novidades ao arsenal de sanções americanas contra o poder do presidente Bashar Assad. Porém, ela ressaltaria “claramente” que Washington está ao lado do povo sírio, vítima da repressão. Na última semana de fevereiro, o presidente Barack Obama afirmou que era preciso “manter pressão” sobre o regime de Assad.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“A utilização pelo regime sírio das entidades do estado para reprimir e atacar civis impôs um número de vítimas devastador”, afirma o comunicado. “As sanções estão dirigidas contra a Organização Geral Síria de Rádio e Televisão, que serviu como um braço do regime sírio, ao montar ataques cada vez mais brutais contra sua própria população, e buscou, ao mesmo tempo, ocultar e legitimar sua violência”, acrescenta.

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Imprensa internacional – Nesta segunda-feira, foi divulgado que a jornalista Mary Colvin, correspondente do jornal britânico Sunday Times morta em um ataque na cidade de Homs, no fim de fevereiro, terá seu funeral marcado para o dia 12 de março.

As homenagens serão prestadas na cidade de Oyster Bay, perto de Nova York, informou a funerária. A missa será celebrada na próxima segunda-feira às 11 horas (13 horas de Brasília). A correspondente de guerra de 56 anos, morta no dia 22 de fevereiro, será posteriormente cremada em uma cerimônia privada. A vigília está prevista durante o fim de semana, no sábado e no domingo ao meio-dia.

Mary Colvin cobriu em 30 anos de carreira alguns dos conflitos mais sangrentos das últimas décadas, assim como as recentes revoluções da Primavera Árabe na Tunísia, no Egito e na Líbia. A jornalista morreu, junto com o fotógrafo francês Remi Ochlik, no bombardeio de um apartamento que funcionava como centro de imprensa em Baba Amr, bastião das forças rebeldes na cidade síria de Homs, atacada durante semanas pelo exército de Assad.

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(Com agência France-Presse)

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