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EUA anunciam novas sanções contra a Rússia

Lista inclui cidadãos e empresas próximos ao presidente Vladimir Putin

Por Da Redação
28 abr 2014, 12h29
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  • O governo americano anunciou nesta segunda-feira novas sanções contra sete cidadãos russos e dezessete empresas próximas do presidente Vladimir Putin, em mais uma tentativa de responder às ações da Rússia na Ucrânia. Entre os atingidos pelas medidas estão Igor Sechin, presidente da gigante estatal petrolífera Rosneft e conselheiro de Putin, Dmitry N. Kozak, vice-primeiro-ministro, e Alexei Pushkov, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento. A lista de empresas que terão ativos congelados inclui vários bancos e companhias energéticas. As sanções incluem também restrições a outras treze empresas que importam produtos fabricados nos Estados Unidos.

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    Os Departamentos de Estado e de Comércio anunciaram ainda uma nova política que proíbe a apresentação de pedidos de licença para exportação de itens de alta tecnologia que possam contribuir para aumentar a capacidade militar da Rússia, informou o jornal The New York Times. As licenças atualmente em vigor serão revogadas.

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    Oleg Belavantsev, nomeado no mês passado por Putin como enviado presidencial para supervisionar a anexação da península ucraniana da Crimeia, Sergei V. chemezov, diretor-geral da Rostec, estatal que supervisiona indústrias de alta tecnologia, e o general Evgeny Murov, diretor do Serviço Federal de Proteção, também estão na lista dos que terão viagens restritas e ativos congelados pela administração Obama, segundo o NYT.

    Tanto os EUA como a União Europeia anunciaram sanções contra a Rússia em várias ocasiões, em uma tentativa de conter o ímpeto de Putin em abocanhar parte do território ucraniano. As medidas, no entanto, mostraram-se infrutíferas.

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    G7 anuncia novas sanções contra a Rússia

    Em comunicado divulgado nesta segunda, a Casa Branca afirmou que as novas sanções são uma resposta à “intervenção ilegal da Rússia na Ucrânia e aos atos provocativos que prejudicam a democracia ucraniana e ameaçam a paz, a segurança, a estabilidade, a soberania e a integridade territorial”. “Os Estados Unidos, trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros, continua preparado para impor custos ainda maiores à Rússia se o país continuar com essas provocações em vez de reduzir as tensões”.

    Atentado – O anúncio é feito depois de o prefeito da cidade ucraniana de Carcóvia, Gennady Kernes, ter sido baleado nesta segunda-feira. Ele está em condição crítica no hospital. O político apoiava o presidente destituído Viktor Yanukovich, mas retirou o apoio e passou a defender uma Ucrânia unida.

    Figura controversa na Ucrânia, segundo a rede britânica BBC, Kernes é um rico empresário que já foi acusado de iniciar sua carreira como chefe do crime organizado – o que ele nega, apesar de admitir que já foi preso por fraude, uma acusação “em parte fabricada” por seus inimigos, como alega.

    Grupos separatistas pró-Moscou ocuparam um prédio da administração local em Kostyantynivka, no sul da Ucrânia. Em Sloviansk, cerca de quarenta pessoas ainda são mantidas reféns, incluindo jornalistas, ativistas pró-Kiev e observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

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    Entenda a atual situação dos conflitos nas cidades ao leste da Ucrânia:

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