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EUA ameaçam rever ajuda a palestinos em caso de governo com Hamas

Grupo islâmico radical, que controla a Faixa de Gaza e é classificado como terrorista pelo governo americano, anunciou acordo de unidade com a OLP

Por Da Redação
24 abr 2014, 11h07
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  • Os Estados Unidos teriam de reconsiderar sua assistência aos palestinos caso o grupo islâmico Hamas e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) formem um governo conjunto, disse um alto funcionário do governo americano nesta quinta-feira, segundo a agência Reuters. O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é considerado pelos EUA um grupo terrorista, e a OLP, que controla a Cisjordânia e tem apoio ocidental, anunciaram um pacto de unidade na quarta-feira, o que complica ainda mais as negociações de paz com Israel, mediadas por Washington.

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    “Qualquer governo palestino deve inequívoca e explicitamente se comprometer com a não violência, o reconhecimento do Estado de Israel e a aceitação de acordos de paz e obrigações anteriores entre as partes”, disse a fonte oficial dos EUA, citando termos que o Hamas tradicionalmente rejeita. “Se um novo governo palestino for formado, vamos avaliá-lo com base na sua adesão às estipulações acima, suas políticas e ações, e vamos determinar quaisquer implicações para nossa assistência com base na lei dos EUA”, disse a fonte, falando à agência Reuters sob anonimato.

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    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que havia alertado o presidente palestino, Mahmoud Abbas, a não se reconciliar com o Hamas, reuniu seu gabinete de segurança para discutir as próximas ações do Estado judeu. Uma reunião entre israelenses e palestinos, que havia sido marcada para quarta-feira, já foi cancelada.

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    As duas facções palestinas estavam rompidas havia sete anos, quando travaram uma curta guerra civil pelo controle de Gaza. Nesse período, houve diversas tentativas frustradas de conciliação, culminando com o acordo da quarta-feira, que prevê a formação de um governo de unidade nacional nas próximas cinco semanas e a realização de eleições nacionais seis meses depois. Do ponto de vista dos EUA, manter a ajuda a um governo palestino que inclua o Hamas significaria prestar assistência a um grupo qualificado como terrorista.

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    Questionado sobre o risco de perda de ajuda financeira, o subsecretário-geral da OLP, Yasser Abed Rabo, disse a uma rádio palestina que os EUA estão se precipitando em penalizar um governo que nem sequer foi formado ainda. “O que aconteceu em Gaza nos últimos dois dias é apenas um primeiro passo, que saudamos e queremos reforçar. Mas esse passo não deve ser exagerado, o fato de um acordo de reconciliação ter sido completamente alcançado… Precisamos observar o comportamento do Hamas em muitos detalhes durante os próximos dias e semanas, a respeito da formação do governo e outras coisas.”

    (Com agência Reuters)

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