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EUA afirmam que zona aérea chinesa mina segurança regional

Japão e Estados Unidos confirmaram que conversam sobre questões de segurança

Por Da Redação
27 nov 2013, 07h42
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  • A embaixadora dos Estados Unidos no Japão, Caroline Kennedy, afirmou nesta quarta-feira que a zona de defesa aérea estabelecida pela China no último sábado mina a segurança regional e aumenta a tensão entre os países asiáticos. Além disso, a embaixadora confirmou que os Estados Unidos estão em contato com governo japonês discutindo questões de segurança regional.

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    Também nesta quarta, o ministro de Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, disse que o Japão estava trabalhando em cooperação com o governo americano. Por meio de seu porta-voz adjunto, Josh Earnest, o presidente americano Barack Obama comunicou que “o anúncio do governo chinês foi inutilmente incendiário”.

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    Já o governo da China anunciou que fez uma “vigilância constante” do voo de dois bombardeiros americanos B-52, que entraram em sua contestada nova zona de defesa aérea sem informar a Pequim. “O exército chinês vigiou em sua integralidade o voo dos B-52 e procedeu, em um prazo adequado, a identificação das aeronaves”, afirmou o ministério chinês da Defesa. “A China tem capacidade para exercer um controle eficaz de seu espaço aéreo”, completa um comunicado do ministério. (Continue lendo o texto)

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    Limites das zonas de defesa aérea de China e Japão
    Limites das zonas de defesa aérea de China e Japão (VEJA)

    No sábado, o Ministério de Defesa da China divulgou um mapa de uma nova zona de defesa antiaérea e identificação obrigatória de aeronaves que voam sobre o Mar da China Oriental. A área inclui uma cadeia de ilhas também reivindicadas pelo Japão, o que levou Tóquio a protestar contra a medida. Após o anúncio, o Japão disse que a medida era inválida, enquanto os Estados Unidos enviaram dois caças-bombardeiros B-52 para sobrevoar a zona de defesa aérea da China.

    Histórico – As Ilhas Senkaku – chamadas de Diaoyu pelos chineses – estão situadas no Mar da China Oriental, a 200 quilômetros a nordeste da costa de Taiwan – que também reivindica o arquipélago – e 400 quilômetros a oeste de Okinawa, no sul do Japão. As relações entre Japão e China passam por uma crise devido à disputa pelas ilhas. Em setembro de 2012, o Japão comprou o arquipélago de um proprietário japonês, o que provocou a ira de Pequim e motivou violentos protestos em várias cidades da China.

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    O desabitado arquipélago Senkaku/Diaoyu é composto por cinco ilhotas e três rochas. A área é habitat de cardumes e por isso é frequentada por navios pesqueiros do Japão. Acredita-se, além disso, que a região na qual se encontram as ilhas possa abrigar grandes reservas de gás.

    (Com agência France-Presse)

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