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EUA aconselham sírios a não se render após oferta de anistia

O Departamento de Estado americano aconselhou nesta sexta-feira o povo sírio a não se render ao regime do presidente Bashar al-Assad, apesar de Damasco ter anunciado uma anistia para aqueles que entregarem as armas. “No momento, não aconselharia ninguém a se render às autoridades do regime”, disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado, citando […]

Por Louai Beshara
4 nov 2011, 17h29
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  • O Departamento de Estado americano aconselhou nesta sexta-feira o povo sírio a não se render ao regime do presidente Bashar al-Assad, apesar de Damasco ter anunciado uma anistia para aqueles que entregarem as armas.

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    “No momento, não aconselharia ninguém a se render às autoridades do regime”, disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado, citando uma preocupação com o bem-estar do povo sírio.

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    Autoridades sírias prometeram anistia aos opositores que se entregarem à polícia nos próximos oito dias, informou nesta sexta-feira a imprensa oficial. “O Ministério do Interior convida aqueles que portam armas, vendem, distribuem, compram ou financiam, e que não tenham cometido crimes, que se apresentem e entreguem as mesmas à delegacia de polícia mais próxima, de 2 a 12 de novembro”, indicaram a TV estatal e a agência oficial Sana.

    Victoria disse que o regime de Assad fracassou em garantir os acordos fechados na quarta-feira com a Liga Árabe para interromper os quase oito meses de violência, e disse estar cética quanto à promessa de anistia do regime: “Esta seria a quarta anistia que ofereceram desde que assumi o cargo, há cinco meses.”

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    Desde meados de março, a Síria vive um movimento de contestação sem precedentes contra o regime do presidente Bashar al-Assad, que o reprimiu violentamente, causando mais de 3.000 mortes, segundo a ONU. As autoridades não reconhecem a magnitude do movimento, e acusam “grupos armados” de semear o caos no país e dividi-lo.

    Na quarta-feira, a Síria aceitou “sem reservas” e “em sua totalidade” o plano de solução da crise elaborado pela Liga Árabe, que prevê o “fim imediato” da violência e a “retirada dos tanques”, a fim de “dirigir uma mensagem tranquilizadora às ruas sírias” e criar condições pra um “diálogo nacional” com a oposição. Mas a repressão não diminuiu desde então. Sete pessoas foram assassinadas nesta sexta-feira pelas forças de ordem.

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