Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Estou morrendo”, posta ucraniana baleada no pescoço

Vídeos publicados na internet mostram atiradores e pessoas sendo baleadas em meio ao caos que tomou conta do país. UE aprova sanções contra o país

Por Da Redação
20 fev 2014, 16h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • (Atualizada às 17h15)

    Publicidade

    Uma voluntária que ajudava a atender os manifestantes feridos nos confrontos em Kiev postou uma curta mensagem no Twitter pouco depois de ser baleada no pescoço: “Estou morrendo”, escreveu a paramédica Olesya Zhukovskaya, de 21 anos. O médico Oleh Musiy, coordenador dos trabalhos entre os manifestantes, disse que ela foi operada e está em estado grave, informou o jornal The Washington Post.

    Publicidade

    Leia também:

    Ucranianos desistem das Olimpíadas de Sochi por mortes em seu país

    Publicidade
    Tweet
    Tweet (VEJA)

    Só nesta quinta-feira, os conflitos na Ucrânia deixaram cerca de 100 mortos e 500 feridos. Na capital, o clima está próximo de uma guerra civil e ativistas opositores afirmam que franco-atiradores estão disparando contra os manifestantes. Vídeos postados na internet mostram o ponto dramático que a crise atingiu, três meses depois do início dos protestos contra o governo. Em um deles, homens armados efetuam disparos. Em outro, um grupo tenta avançar usando escudos como proteção quando tiros são disparados e algumas pessoas caem feridas no chão. Em seguida, feridos e mortos são carregados em macas improvisadas.

    Continua após a publicidade

    Saiba mais:

    Publicidade

    Ucrânia, um país com um histórico de tragédias

    Sanções – Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia que se reuniram para discutir a situação da Ucrânia nesta quinta-feira aprovaram a aplicação de sanções contra as autoridades “responsáveis pela violência e pelo uso de força excessiva”. O chanceler da Suécia, Carl Bildt, afirmou, em sua conta no Twitter, que o congelamento de movimentações financeiras e a suspensão de passaportes devem ser adotados “com urgência”. A chefe da diplomacia do bloco, Catherine Ashton, disse após o encontro que os chanceleres se mostraram “horrorizados” com as mortes na Ucrânia, o que os fez consentir com a “suspensão de licenças de exportação para equipamentos de repressão interna”.

    Publicidade

    Leia mais:

    Oposição ucraniana desocupa prefeitura de Kiev

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Manifestantes ateiam fogo na sede do partido governista

    Presidente ucraniano culpa rivais por mortes em protestos

    Ucraniano que foi torturado deixa Kiev para buscar tratamento

    Cenário de guerra – Mais de uma dezena de corpos de manifestantes foram levados para a recepção do hotel Ukrania, na Praça da Independência. Segundo as agências de notícias, os corpos estão cobertos com lençóis e são guardados por profissionais de saúde que atendem os manifestantes feridos. Centenas de opositores radicais obrigaram a tropa de choque, que cercava a Praça da Independência, a recuar. Manifestantes com capacetes e escudos e armados de paus e coquetéis molotov tomaram o controle da Praça Europa, junto ao começo da rua Grushevski, onde se encontra a sede do governo. O Ministério do Interior informou que ao menos 67 policiais são mantidos reféns pelos manifestantes em Kiev. Afirmou ainda, em comunicado, que as forças de segurança usaram armas para permitir que policiais desarmados recuassem depois de serem atacados por “franco-atiradores e manifestantes radicais”, informou a rede britânica BBC.

    Grupo tenta avançar, mas alguns são baleados:

    https://youtube.com/watch?v=0DxkDiAcSF8

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.