Washington, 6 fev (EFE).- O governo dos Estados Unidos fechou nesta segunda-feira sua embaixada em Damasco e retirou todos os seus funcionários da Síria, segundo anunciou o Departamento de Estado.
‘A violência recente, incluindo as explosões de bombas em Damasco em 23 de dezembro e 6 de janeiro, causou graves preocupações no sentido que nossa embaixada não está suficientemente protegida contra um ataque armado’, indicou em comunicado a porta-voz Victoria Nuland.
A porta-voz indicou que o embaixador Robert Ford ‘saiu de Damasco, mas continua sendo o embaixador dos Estados Unidos diante da Síria e seu povo’.
‘Como representante do presidente (Barack Obama), o embaixador continuará seu trabalho e seu contato com o povo sírio como chefe de nossa equipe para a Síria em Washington’, acrescentou Victoria.
A representante afirmou que Ford e outros funcionários dos EUA manterão seus contatos com a oposição e continuarão a oferecer seu apoio ‘para uma transição política pacífica pela qual o povo sírio lutou com tanta coragem’.
O Departamento de Estado também emitiu um alerta aos cidadãos americanos sobre os perigos de viajar à Síria.
‘Acompanhamos com muita preocupação a escalada de violência na Síria causada pelo desafio descarado do regime (do presidente Bashar Al Assad) ao plano de ação que tinha acertado com a Liga Árabe’, prossegue o comunicado de Victoria.
‘A deterioração da situação de segurança que conduziu à suspensão de nossas operações diplomáticas deixa claro mais uma vez o caminho perigoso que Assad escolheu e a incapacidade de seu regime para controlar plenamente a Síria’, declarou a funcionária americana.
A Embaixada dos Estados Unidos já havia reduzido sua dotação de pessoal nos últimos meses e restavam apenas 17 funcionários no país. EFE
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