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Estados do Meio-Oeste e Pensilvânia devem decidir eleição mais uma vez

Apuração dos votos em Wisconsin, Michigan e Pensilvânia continua; cenário até o momento é inconclusivo

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2020, 12h36 - Publicado em 4 nov 2020, 06h41

Assim como em 2016, dois estados do Meio-Oeste dos Estados Unidos e a Pensilvânia devem decidir a eleição à Casa Branca. A apuração dos votos na região do nordeste do país e no Wisconsin e Michigan continua nesta quarta-feira, 4.

Até o momento, os resultados parciais da contagem dão vantagem a Donald Trump na Pensilvânia, enquanto em Wisconsin e Michigan Biden tem uma pequena liderança. As regiões são as mesmas que consolidaram a vitória do republicano há quatro anos.

Além do Cinturão da Ferrugem, como os estados são conhecidos, o país ainda aguarda o fim da apuração na Geórgia, Carolina do Norte, Nevada, Arizona e Alaska. A previsão é de que a contagem em algumas dessas áreas pode demorar. Na Pensilvânia, por exemplo, as autoridades eleitorais só iniciaram a abertura dos votos enviados pelo correio na manhã desta terça-feira 3.

Às 06h00 desta quarta, Joe Biden somava, segundo a agência de notícias Associated Press, 224 dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral americano. Trump, por sua vez, somava 213 pontos. Nesse sistema, cada estado recebe um certo número de votos baseado no tamanho de sua população. Há 538 votos em disputa, e o vencedor precisa receber 270 deles ou mais.

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Grande parte dos votos que ainda não foram contabilizados são aqueles enviados pelo correio. As sondagens mostram que os eleitores democratas utilizaram mais esse método para ir às urnas.

Apesar da falta de conclusão da apuração, o presidente Donald Trump já se declarou vencedor na manhã desta quarta. O republicano acusou o partido adversário de fraude eleitoral, mesmo sem provas, e prometeu ir à Suprema Corte para parar a contagem de votos no país.

Quase nove pontos atrás de Joe Biden na média das pesquisas nacionais, o presidente reiteradamente colocou dúvidas sobre a integridade do processo, afirmando que a votação via correios levaria a fraudes.

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Os primeiros resultados da noite desta terça e da madrugada desta quarta, porém, abriram caminho para Donald Trump seguir na disputa à reeleição e, ao contrário do que indicavam as pesquisas, não deram ampla vantagem para Joe Biden.

Cinturão da Ferrugem

Os estados de Wisconsin, Michigan e Pensilvânia deram vitória ao ex-presidente democrata Barack Obama em 2012 e 2008. Em 2016, porém, inverteram sua escolha e elegeram Trump.

A esperança do Partido Democrata era reverter essa tendência na região. Nas últimas semanas, as pesquisas de opinião mostravam uma disputa acirrada nos estados, com vantagem predominante de Biden.

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Logo nas primeiras horas da madrugada, Trump venceu na Flórida, estado que era considerado indefinido e decisivo na disputa. Biden estava à frente nas pesquisas ali, com média de dois pontos percentuais, mas não teve bom desempenho entre os latinos da região.

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