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Estado Islâmico fecha cerco à cidade turca de Kobani

Curdos tentam defendem a cidade. ONU teme massacre no local

Por Da Redação
11 out 2014, 11h15
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  • Combatentes curdos tentam defender a cidade síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, mas sofrem para conter os avanços do grupo Estado Islâmico (EI), que ataca em duas frentes e se aproxima cada vez mais, afirmaram ativistas sírios e autoridades do Curdistão neste sábado. Os milicianos curdos estão em número menor e têm menos armas que os jihadistas. A Organização das Nações Unidas (ONU) teme um massacre se a cidade síria cair nas mãos do EI.

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    Os aviões da coalizão liderada pelos Estados Unidos executaram novos ataques contra as posições jihadistas no leste e sul da cidade curda síria. Quase 40% da localidade, chamada Ain al-Arab (em árabe), está sob controle do EI, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (ODSH), organização com sede no Reino Unido. Segundo Ismet Sheikh Hasan, oficial curdo, a situação no local era “terrível” e pediu ajuda internacional.

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    “Nós estamos defendendo a cidade, mas temos apenas armas simples e eles têm armas pesadas”, desabafa Hasan. “Eles não estão cercados e podem se mover facilmente”. Ele acredita que a coalização só terá chance se a comunidade internacional e as Nações Unidas ajudarem e pediu também que a Turquia abra um corredor que permita a saída de civis e o fluxo de armamentos para a cidade.

    Na sexta-feira, os militantes invadiram o chamado quartel de segurança curdo. A área, no leste de Kobani, é onde os combatentes do Curdistão mantêm sedes das forças de segurança e onde o departamento de polícia, a prefeitura e outros gabinetes do governo local ficam localizados.

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    Massacre – O emissário especial da ONU para a Síria, Staffan De Mistura, afirmou na sexta-feira que, se a cidade cair completamente nas mãos do EI, poderá haver um “massacre”, em referência ao assassinato de 8.000 civis bósnios muçulmanos por militares e paramilitares sérvios em 1995. O representante da ONU afirmou que aproximadamente 700 civis ainda estão no centro de Kobani, a maioria idosos, e até 13.000 estão concentrados perto da fronteira. Ele também pediu que a Turquia “autorize a passagem de voluntários para a cidade para que ajudem em sua autodefesa”, referindo-se a muitos curdos turcos que querem se juntar aos combatentes na Síria.

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    O confronto por Kobani continua violento. Os ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os militantes em volta da cidade já dura duas semanas. As ofensivas, que tem como objetivo fazer o Estado Islâmico recuar, parecem ter tido pouco efeito para conter o avanço dos extremistas na região.

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    Desde que a ofensiva do grupo Estado Islâmico contra Kobani começou, ao menos 500 pessoas foram mortas e mais de 200 mil foram obrigadas a fugir para a Turquia. Os turcos só estavam permitindo, agora, a entrada de civis feridos.

    (com agências France-Presse e AFP)

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