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Escócia planeja referendo sobre independência para 2014

A Escócia anunciou nesta terça-feira sua intenção de realizar um referendo sobre a independência em 2014, pouco depois de o governo britânico indicar que concederá os poderes legais necessários para organizar a consulta. “Teremos que fazer esse referendo no outono de 2014”, declarou o chefe do governo da região semiautônoma britânica, o nacionalista Alex Salmond, […]

Por Aaron Tam
10 jan 2012, 19h00
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  • A Escócia anunciou nesta terça-feira sua intenção de realizar um referendo sobre a independência em 2014, pouco depois de o governo britânico indicar que concederá os poderes legais necessários para organizar a consulta.

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    “Teremos que fazer esse referendo no outono de 2014”, declarou o chefe do governo da região semiautônoma britânica, o nacionalista Alex Salmond, à cadeia Sky News.

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    Salmond acrescentou que essa data “permitirá que as pessoas escutem todos os argumentos e garantirá que todos os processos políticos sejam completados”, o que anuncia uma dura batalha com o governo central, que deseja realizar a consulta o quanto antes para evitar um triunfo do “sim”.

    As declarações de Salmond foram feitas horas depois de o governo do primeiro-ministro David Cameron dizer que o parlamento escocês, criado em 1999, carece das competências necessárias para organizar um referendo.

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    O ministro britânico para Escócia, Michael Moore, disse em uma declaração ao Parlamento que o governo cederá os poderes requeridos ao fim das consultas públicas para determinar o calendário.

    O governo britânico alega que a incerteza em torno desse assunto está impactando negativamente a economia escocesa.

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    Moore declarou no Parlamento que, apesar de o governo acreditar que o Reino Unido deva permanecer intacto, deve haver um “referendo legal, justo e decisivo”.

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    Este inesperado passo do governo é amplamente considerado como um estratagema para forçar um referendo antes da data que Salmond quer, baseado no entendimento de que este não goza de suficiente apoio, apesar de um crescente respaldo à independência, que segundo as últimas pesquisas estava em torno de 38%.

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    Salmond, que rejeita a afirmação sobre a falta de competência do Parlamento de Edimburgo, pediu ao governo para “resistir à tentação de interferir” na política escocesa.

    O Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), de Salmond, ganhou pela primeira vez, em maio passado, a maioria absoluta no Parlamento semiautônomo com a promessa de organizar um referendo sobre a independência.

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