Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Equador: briga de gangues deixa ao menos 11 mortos em prisão de Guayaquil

Número comunicado pela polícia, no entanto, difere dos 31 mortos divulgados pela Procuradoria-Geral equatoriana

Por Da Redação
Atualizado em 10 ago 2023, 13h09 - Publicado em 26 jul 2023, 18h52

A polícia do Equador comunicou nesta quarta-feira, 26, que 11 corpos e 29 restos mortais foram encontrados após um motim entre gangues chegar ao fim em uma prisão na cidade de Guayaquil. O informe não divulgou, contudo, o número de baixas de agentes penitenciários. Na véspera, uma operação militar foi realizada em diferentes penitenciárias para libertar dezenas de guardas que foram feitos reféns pelos criminosos.

“Estamos realizando uma coleta e verificação do exterior e do interior para poder determinar exatamente quantos corpos existem”, disse o diretor de Segurança Cidadã e Ordem Pública da polícia, ao destacar que os restos mortais estão sendo analisados para verificar se fazem parte dos corpos recuperados. 

O número de mortos contabilizado pelos policiais está em desacordo com os oferecidos pela Procuradoria-Geral do país. Na terça-feira, o órgão governamental relatou que 31 prisioneiros haviam sido mortos na briga entre rivais. O embate tomou conta de cinco prisões, onde guardas foram mantidos contra a própria vontade, enquanto uma greve de fome foi iniciada em outras 12, já suspensa em algumas delas, segundo o Serviço Penitenciário do Equador (Snai).

+ Polícia faz operação para libertar guardas reféns em prisões no Equador

Continua após a publicidade

O Snai informou, ainda, que 17 agentes foram mantidos como reféns na cidade de Esmeraldas e que mais de 100 guardas foram libertados em prisões ao redor do país. Apenas na prisão de Turi, em Cuenca, 53 agentes foram detidos pelos prisioneiros, de acordo com a governadora da província de Azuay, Consuelo Orellana.

Em Guayaquil, epicentro do conflito, mais de 2 mil militares foram enviados para atuar em uma operação de segurança na terça-feira. Ao final, armas de alto calibre, como lançadores de granadas, além de drogas, celulares e coletes à prova de balas foram apreendidos. As brigas entre gangues tornaram-se frequentes devido à superlotação em uma grande parcela dos presídios equatorianos, o que impossibilitaria que rivais fossem separados em alas diferentes.

Uma das prioridades do governo do presidente do Equador, Guillermo Lasso, é combater a violência em todo o país, incluindo os centros de detenção. Após uma série de assassinatos no último fim de semana, ele declarou estado de emergência e toque de recolher em três províncias a partir desta segunda-feira, perdurando por 60 dias. Entre os mortos está o prefeito de Manta, Agustín Intriago, de 38 anos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.